Manutenção.
Às vezes sinto uma enorme dificuldade de entender/definir coisas. Uma inexatidão toma conta, me contento com não entender e me dou por satisfeito. Assim parece ter sido e sido e por ai foi, e com a repetição vem a calma, com a calma surge o tédio, incontentamento morno e latente, pulsando por trás dos olhos do cotidiano e então difilculdades viram consolos, remediadores de infortúnios silenciosos. E os dias passam. E como passam!
Passam e passam e passam e levam acima de tudo a calma. E as condições de contenção foram aperfeiçoadas, afinadas; quando antes escapava e agia como estopim para brados e ímpetos furosos, resultados de desesperos enjaulados... agora já não são; quase não são, nada, apenas coisas ralas que rastejam e se esgueiram pelas frestas das ideias, dos devaneios, das lembranças, dos dias; num roubo sutíl de atenção que lhe é de direito - e suporto essa coleira que seguro com minha própria mão e me aperta o pescoço como medida de segurança para o barco não afundar - há de se ter controle.
Não se enganar por sonhos.
Passam e passam e passam e levam acima de tudo a calma. E as condições de contenção foram aperfeiçoadas, afinadas; quando antes escapava e agia como estopim para brados e ímpetos furosos, resultados de desesperos enjaulados... agora já não são; quase não são, nada, apenas coisas ralas que rastejam e se esgueiram pelas frestas das ideias, dos devaneios, das lembranças, dos dias; num roubo sutíl de atenção que lhe é de direito - e suporto essa coleira que seguro com minha própria mão e me aperta o pescoço como medida de segurança para o barco não afundar - há de se ter controle.
Não se enganar por sonhos.
Ah, os que entram pelos
portões de marfim são irreais,
mas os que passam pelo de chifre....
portões de marfim são irreais,
mas os que passam pelo de chifre....