quinta-feira, junho 06, 2013

Esses dias.

Fazia tempo que não me sentia tão só. Saio de casa, vou à faculdade, passo a aula inteira perdido em pensamentos e angústias; fantasias que não se realizarão: a única fuga de uma ansiedade profunda. Todos me dizem pra esperar, e quanto mais espero, mais doloroso isso se torna. Enfim, não me resta muito o que fazer.

Eu provoquei isso, não há quem culpar. Não há mais nada, só o tédio e esse tal aprendizado que espero tirar de tudo isso. Nada mais.
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sábado, maio 25, 2013

Esses sábados...

Os finais de semana são os mais penosos. Não consigo mais encher a cara, esquecer, capotar e esperar pra enfrentar tudo no dia seguinte. Sempre achei que com o passar dos anos essas coisas ficariam mais simples, mais claras, menos dolorosas. Ledo engano. Parece bem mais forte, bem mais complicado. E eu, bem mais fraco.

Time. Wait. (there is no way out)
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quarta-feira, maio 22, 2013

Trabalho.

Volto da prova. Não há momento melhor na vida de um professor: ser pago para sentar e observar. Leve prazer para o que vem depois. Correção. Bem, pelo menos é algo para ocupar a cabeça até ás 2:30 da manhã. O sono já bate, amanhã será um dia bem longo. Não quero dormir agora e passar 3 horas dentro de um ônibus escuro em uma estrada escura, vou noiar, não vai ser interessante nesse momento. Não estou pronto pra morrer e nem mesmo pra enfrentar o medo disso.

Na sala, uma professora de meia idade que frequenta o curso apenas para garantir o diploma tentou me convencer a abonar suas faltas - leia-se uma total falta de participação e uma tentativa descarada de me enganar com um plágio fuleragem na primeira atividade. Por meio segundo pensei que era essa a chance perfeita de extravasar tudo que está enganchado no meu peito, esporrar esse mal estar (como quase fiz pela manhã no trânsito caótico de Fortaleza) em uma bela escarrada sobre a postura (e cara de pau) dela.

Bem, não o fiz. 

Além de isso ser o maior papo furado, esse sermão moralista professor/aluno e ela que tá se fudendo mesmo, percebo cada vez mais que isso não ia levar a lugar algum. Apenas disse o de praxe, "não posso", "sigo o regulamento", "faça a prova e veremos", "blá, blá, blá", mesmo já sabendo que ela já ta reprovada e que aquilo não é problema meu. Baixo os olhos pra minhas leituras tentando esquecer tudo, sentindo a pressão atrás meus olhos de tudo que borbulha dentro de mim e querendo sair. Aguento as duas horas que se seguem, pego uma carona e volto pro hotel, 

Minha passagem de volta ainda não está garantida, nem sei que horas voltarei pra casa (essa parte ta foda: é passar pela porta ir direto ao ponto da mais baixa depressão. "Memories they haunt me" mais ou menos por ai) e se conseguirei chegar a tempo para aula da manhã.

É, ficamos ai esperando as cenas do próximo capítulo.
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domingo, setembro 30, 2012

Não lembro a última vez que passei tanto tempo fora do ar. O dia inteiro saindo e entrando em sonhos, saindo e entrando em um sono recortado por barulhos do ambiente, dor de cabeça e corpo e inquietudes na minha cabeça. Sinto meu cérebro aguado, o corpo mole, um gosto ruim na boca, uma sensação pesada se instalando no peito. E pior: a vontade de que sinto mesmo, neste momento, é voltar pra cama e continuar o processo, me entregar aos braços de Morpheus e voltar pro outro conforto do outro lado, viver apenas os sonhos formados por lembranças, medos e esperanças perdidas embaralhados em situações além do sentido. 

Lá é mais tranquilo do que aqui fora. Tento voltar pros trilhos, me concentrar no que merece concentração, mas não tá funcionando, não por enquanto. Tempo, todos dizem. Espere. Esperar. Espero.
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sexta-feira, setembro 28, 2012

I caught you knocking on my cellar door.

Por onde começar? Pra ser sincero, isso não importa, o que importa é o que está por trás me trazendo até aqui. Me disseram que só escrevo quando estou mal. Me acusaram de gostar da melancolia. Me disseram que meu último texto estava legal. Me disseram que eu queria ser escritor - na verdade, eu apenas queria escrever - e me contaram que pra escrever é preciso sofrer. Não queria concordar com muito disso, mas é apenas quando estou mal que escrevo, sim, mas isso não quer dizer que GOSTO de estar triste. 


escuto uma linha de baixo pulsante, marcada, o pano de fundo para as guitarras conversarem, uma mais aguda, como se reclamasse, a outra apenas destilando riffs intercalados entre as notas que o baixo pulsa, como um lamento resignado e já sem sentido; you take my hand or I'll take your hand, together we may get away, this much madness is too much sorrow e gostaria de concordar com o segundo verso, mas, para a ironia maior das coisas, é o terceiro que melhor representa a realidade.

E o pior: já não sinto vontade de encher a cara e encarar outras milongas mais. Não sinto vontade de sair na noite procurando sei lá o quê que sei que não vou encontrar mas ainda sim procuro. Não sinto vontade de porra nenhuma. Apenas não sinto vontade de nada, apatia se instalando. Mas sei que não vai ser assim.


Não vou parar,  vou continuar só pra ver o que vai acontecer. 


Continuo ouvindo som nessa madrugada, sei que não vou dormir se deitar agora. Escuto cowgirl in the sand, a longa introdução com sua linha de baixo cheia de altos e baixos parece querer me consolar, como se me contasse como as coisas foram e são, recontando a história que já sei, mas ainda sim ela continua. De certa forma, isso me acalma, relaxa, e tento não deixar o som alto demais dentro das minhas orelhas. Sinto vontade de ir até o posto e pegar umas cervejas, mas estou sem moto, Margarete e Latifa não estão aqui. Melhor assim, dormir bêbado é o que menos preciso. hoje. 

Me livrei do facebook, a internet parece mais vasta agora. Procuro nas minhas músicas o Comes a time, não encontro, lembro que apaguei ele por tê-lo em vinil. Não posso ligar o som, são 3 da madrugada e já estou aqui há quarenta minutos. Desisto, procurarei distração em algum livro. 


E espero não escrever mais aqui, se é que você me entende. 
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segunda-feira, setembro 03, 2012

A resposta está nos outros.

Um dia inteiro de filas e espera. O cansaço estava marcado sob meus olhos, bolsas escuras e marcadas,  aparentes o suficiente pra ouvir um "olha a cara dele, tu acha?" das alunas que conversavam entre si. Sentar, falar, corrigir, tomar água, falar mais, tomar café, falar, falar, repetir, explicar, mais água, levantar, se despedir e ir embora. Subo no meu alazão de ferro e me mando, sendo surrado pelo sol, pelos carros que parecem me odiar e pelos motoqueiros otários que tentam se fuder e me levar junto ao se esgueirarem entre espaços impossíveis. 

Vou indo, sigo meu caminho para o detran, tentar me livrar de problemas futuros, tive sorte, era só entrar e sair, e é isso que faço e logo depois estou acelerando e sentindo o vento na cara e o suor dentro do capacete, pensando, a cabeça zunindo como o motor, processando, digerindo informações recentes e me dando conta o quão elas realmente me machucaram e tentando pesar os danos. Tento esquecer, acelero mais, os números no painel digital parecem loucos e se embaralham em formas sem sentido e me concentro para não me espatifar no próximo poste, esqueço o que me incomoda por leves segundos enquanto diminuo a velocidade e sinto a moto tremer de inconformidade pela diminuição da rotação para eu me manter na curva, respiro e penso que as coisas não precisam ser pesadas assim; me tiro de tais especulações e penso no melhor caminho para chegar até a Fundação, decido pela velha 13 maio, conheço bem, desço o viaduto com o impulso da ladeira e quase encontro meu fim na traseira de um pálio, puxo pro lado, desvio, acelero novamente e estou outra vez a salvo indo embora entre os carros.

Chego na fundação, pego o cheque me levará para Aracati e entro no banco e espero ser atendido e por uma hora eu sento e penso, esqueci de por um livro na mochila, os jogos do celular já não são tão interessante, sou obrigado a permanecer apenas comigo e nessa hora tudo vem, penso e vejo como me sinto e percebo que ainda não reajo tão bem a certas coisas, detalhes ainda me incomodam, doem e sinto que a ferida ta aqui, sim, intimidade perdida (ou compartilhada? não importa, não era mais eu); saber que outro teve acesso a algo que supostamente era seu, momento que você julgara que eram seus e mesmo sendo banal, uma noite qualquer sem maiores envolvimentos, mas ainda sim uma noite, um momento íntimo compartilhado e aquilo me incomoda, ali, eu de novo, pensando,  tento não dar atenção, paro de encarar o painel das senhas, perco meu olhar na parede e apenas escuto os  bipes, me concentro neles para esquecer o que na minha cabeça quer me massacrar, 1, 2, 3,...7...9, 10, 11, 12 e mais vezes e continuo sem olhar pro painel, faltavam mais de dez números para eu ser atendido e continuo tentando esquecer tudo, até a dor nas costas que volta, olho pro painel e ainda falta muito para minha vez e me vejo de novo pensando, e quando mais penso sobre, pior me sinto.

Saio da porra do banco depois de tentar fazer uma reclamação, mas até pra reclamar você tem que esperar e penso foda-se essa merda, vou embora, e vou embora, agora em direção à rodoviária e a essa altura meu corpo reclama, dói, e a cabeça lateja, os olhos caem como resultado do peso que sinto por dentro e, de novo, tento não pensar, não, não pense, apenas se movimente e isso que faço, encaro mais uma fila, um cara com a cara arrebentada passar por mim, um rosto que é mistura de sangue seco, esparadrapos e carne inchada, ele tenta cobrir com a camisa e sinto uma tremenda curiosidade de perguntar como ele conseguiu aquilo, mas não é da minha conta e continuo na fila, o sol das 4 consegue achar caminho pelo teto até meus olhos, me cegando e  espero, respiro, não reclamo, tento esquecer e não me importar e apenas fico lá, em pé, tentando não pensar. Compro a passagem, só de ida, queria as duas, saio de lá feliz por que agora é só ir pra casa e vou pra casa, ainda na mesma, remoendo e processando, pelo menos o trânsito escroto me faz esquecer do que há por dentro e quando entro na minha rua, de longe, vejo algo no meio da pista, algo muito grande pra ser uma bicicleta e com certeza não era uma cama com rodas como parecia, chego mais perto e vejo um senhor de idade com as pernas atrofiadas, maltrapilho e com  aspecto de beberrão - mas quem pode dizer que ele devia fazer diferente? - parado bem no meio da rua esburacada com as mãos tentando mover as rodas ao seu lado.

Paro a modo do seu lado, pergunto se ele precisa de ajuda e seu sorriso não hesita em me dizer sim, desço da moto, paro ela na calçada e vou empurrando sua cadeira velha e quebrada devagar pra evitar que os buracos o chacoalhem quarteirão abaixo e o empurro até a estação, a cadeira é baixa demais, me curvo, as costas doem de novo mas não me importo; Caucaia é seu destino, pergunto se ele está só, ele diz que sim, viera buscar um dinheiro e continuo perguntando besteira, apenas para puxar conversa, "mas o senhor anda sozinho, não é ruim andar nessas ruas?" e ele me olha e sorri novamente sob aquele rosto enrugado e cansado, os olhos já esbranquiçados e me diz "É, essa vida não é fácil não".  Apenas sorrio de volta, pensando que ele tem toda a razão.




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domingo, setembro 02, 2012

Voltando à ativa.

A primeira coisa que sinto quando acordo é dor. Dor de cabeça. Tudo bem, fiz o que queria e tudo tem seu preço, já sabia o que viria e não estou arrependido. Pago o preço pelo que faço - só não gosto quando pago gratuitamente - e dói, lateja e não é só isso, ainda tem a rebordose massacrando por dentro, mas tudo bem. Ando me arrependendo muito pouco desse tipo coisa ultimamente, os dias andam tão repletos de conflitos que qualquer torpor que puder encontrar - mesmo que isso signifique destruir essa máquina de carne - vou aproveitar os fulgazes instantes dessa induzida paz momentânea. Não é pelo desejo que estamos aqui? procurando feito cachorrinhos carentes perdidos qualquer mínima coisa que alivie o vazio de existir preencha essas horas com o mínimo de prazer? 

Domingo em casa sozinho, há muito não passo domingos em casa sozinho. Quando olho pra trás, nos últimos anos,  vejo que, na maioria deles, ou eu estava na casa de alguém ou alguém estava na minha casa. Não que fosse ruim, não, não era, mas sinto que preciso disso, estar só, e apesar da ressaca e de todos pormenores e presentes e pontiagudas ânsias e angústias - e de tudo mais que sei que me aguarda - é uma sensação resignadamente agradável. 

(Acho que deve ser cansaço. não, melhor, é uma apatia e uma vontade de não gastar energia.)  

Mas a cabeça dói, devia ter maneirado nos cigarros. Lembro da noite passada, música ruim, a velha praia de Iracema, velhos amigos, piadas antigas e outras coisas que orbitavam sem importância. A noite continua a mesma, as drogas continuam as mesmas e as pessoas, principalmente as pessoas, continuam as mesmas.
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é, meu blog...

E de novo, eu, a madrugada e o que sinto, eu, de novo, perdido, largado, nessa noite, nesse desequilíbrio químico, eu, meu hábitos, me destruo e me deixo tragar pela noite, não procuro nada, meus amigos reclamam que não sorrio e aceno, que não sou simpático o suficiente com as garotas ao redor e todas elas são lindas, sim, lindas, mas nessa noite não é disso que preciso, preciso me encontrar e evitar conflitos e dores e faço o que sempre faço, bebo, bebo, bebo, fico bebo e não resolve, de novo chego aqui e nada, nada, tudo de novo, já vi isso, conheço a estória.

e há esse incômodo no peito. DÓI. mas a origem? é tudo tão acumulado e vejo que estou indo no caminho certo...como posso fazer alguém feliz se eu mesmo não me sinto pleno? vã busca, eu sei, mas procuro, tento, tento e erro; erros, eroosss, errrosss, erosss. Não adianta o vento soprar se  direção é desconhecida, ahhhhhhhhhh, não sei bem, não, não, não quero mais saber de merda alguma, é muito complicado ir de encontro à maré, a maré alheia, não dá pra tentar explicar o que não querem entender, o que já se tem por entendido sem importar nada que você diga, é esta à merce do outro que entende o que quer e como quer e que se foda... não dá, é loucura e perda de tempo e fôlego mesmo sabendo o que isso vale, o QUANTO  isso vale, não, não consigo, acho que perdi toda minha capacidade de sentir...não, não perdi, sinto, sinto como sinto agora o peso de tudo, a falta, a dor, mas sei que isso é momento e que algo TEM que mudar, se não mudar, foda-se, sobrevivi a tempestades piores, mas estou cansado, cansado, cansado e cansado, queria mesmo SABER, mas sabe como é, é só boiar, já doeu antes, dói agora, e uma hora melhora, dói menos e outras coisas acontecem e vou esperando mudar, mesmo sabendo que não vai.

dirigir na madrugada sozinho, ouvindo o ressonar constante e cansado do motor do velho chevette depois de frequentar um bares mais mazelas da cidade, Paladar, péssimo paladar, o carneiro estava bom, meus amigos são bons e conversavam sobre política, mas eu não conseguia tirar os olhos da pista, os faróis, as cores, as formas, e eu ali, com água, a cerveja e o pirão, esperando, esperando, querendo,  sem saber por que esperava, só esperando, uma vontade latente, mas ainda sim vontade e quero me livrar dela, não preciso de algo doentio e doloroso, mas parado lá, sentado naquele bar que tantas vezes fui, olho ao redor e lembro do quão as coisas podem ser boas - e foram boas -  mas nunca boas por todo o tempo e guardo essas lembranças da madrugada quando não haviam quartos, apenas locais a VONTADE de estar ali, a loUca VONTADE de viver aquilo, de mandar todo o resto à merda e não se importar com a manhã que desponta.

Mas isso se perde, se dilui nos vermes que se apresentam no dia a dias, as velhas nóias, medos, receios, e a lembrança boa se torna em uma melancolia pegajosa que joga pra cá em outra vã tentativa de aliviar isso que permanece. Não adianta, nada adianta, é só esperar, esperar, esperar, depois de certo tempo tudo se ajeita, todos dizem, mas não; assim é para outros, mas não pra mim, não, sempre há resquícios, as ligações são mais profundas que julgam os outros, penetram fundo e quando cortadas machucam, rasgam, sangram algo que não é palpável, mas machuca pra valer. 


ai, vejamos como será amanhã...a cabeça já me dá dicas de como será.


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quinta-feira, agosto 09, 2012

Acho que esse é o castigo pra todo mentiroso: Não acreditarem quando você diz a verdade. 

Por fora ainda corre uma grande vontade de não dar crédito, ai fode tudo, uma total incredulidade. Não posso culpar as pessoas por isso, ou culpar qualquer outra coisa. Sei apenas que tentei. Isso, pra mim, é mais que suficiente. 
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quarta-feira, agosto 08, 2012

Topada.

E começaram as aulas. Lá estou, eu, barba feita, roupa passada, parado na frente dos alunos fazendo aquilo que tem que ser feito. Finjo, continuo fingindo; fingindo que estou bem, fingindo que estou no caminho certo, fingindo. Bem, acho que sou bom nisso, venho fazendo a certo tempo e ninguém parece perceber.

As mesmas alunas me encaram, gosto das caras conhecidas, o tempo passa mais rápido. Só fica um pouco difícil andar prum lado e pro outro com um pedaço do dedão faltando e encostando dentro do tênis. Dor, Dor, Dor. Dor física é incômoda, mas sempre, certa hora, meio que adormece e você  esquece da ferida. Bom, pelo menos isso. Mas tudo bem, uso o calcanhar e passeio pela sala já que não posso ficar parado e andar ajuda, mesmo esse movimento restrito, passos curtos dentro da sala me ajudam. Mas quando escuto o curto silêncio da sala enquanto os alunos escrevem ou simplesmente pensam no que vão dizer, sinto a pontada. Não mais o dedo, mas sim por dentro, dentro da cabeça, dentro do peito. Sinto e continuo fingindo que não sinto. Quem sabe uma hora eu  consigo enganar até eu mesmo.
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quarta-feira, julho 25, 2012

Foda.


O problema é sempre achar: achar que você quer, achar que está bom, achar que vai dar certo.

Depois você se fode. Ai deixa de ser otário e passa a se ligar mais. Nunca lidei bem com derrotas, é fato, e sempre achei que com o passar do tempo elas ficariam mais fáceis de serem engolidas, mas que nada, vejo que cada uma incomoda de uma maneira, cada uma dói em um ponto, cada coisa tem seu lugar. Nunca me ouvi muito, sempre coloquei os outros na frente. Me fudia. Ai comecei a me ouvir mais - e a sem querer comecei a fuder os outros por causa disso - e me fudi do mesmo jeito. Acho que não tem saída, vou acabar sempre me fudendo no final.
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