terça-feira, outubro 20, 2009

Se rolar, a gente fuma.

O corpo queima quente, o olhar, as bochechas e cabeça principalmente, não conseguindo ordenar o movimento dos dedos que martelam o teclado num rítmo que nem de longe lembra frenesi Acendo a luz como tentativa de evitar os erros mas eles se condensam e apago a luz e os dedos aos poucos vão entrando num ríitmo, ignorando engasgos e erros recorrentes e palavras com dígrafos iguais, treino deliberado que so atrasa a conexão que tento fazer em mente e mãos pra poder tentar contar de maneira que pelo menos fixe sua atenção pelos próximos segundos, ah mafú, vc acaba comigo qualquer dias desses, sim, sim, acaba, e acho que achei o o movimento certo de dedos e penso no que contar agora e em falar no meu dia com uma mafú destruidores após horas de trabalho e desprazer que me arremeçam num lance estranho e que está legal mas sinto que se nada acontecer as coisas podem derreter e isso não soa legal e ao mesmo tempo tão igual a qualquer outra situação que possa acontecer e ao mesmo tempo tão intensa quando minha vontade - esperada - de acontecer, e penso nisso e penso no resto todo que agora não consigo ver bem, como se minha visão embaçasse com as vibes do local - é, eu disse vibe - e aqui ou acolá vejo o plano todo e relaxo por ter uma calma de achar que as coisas vão andando nos trilhos que tracei, mas que esqueci de denfinir onde eles devem chegar e hora ou outra penso nisso e depois não penso mais; é como ter ali no alcance das mãos, bem pertim e quase agarrar e não o fazer por sei nem lá o que, curtindo o eterno momento de quase ser, mas não ache que embreenharei em devaneios filosóficos porque sei que isso afungetaria até o mais curioso e não quero acabar aqui, mas não tenho mais o que dizer. Nem o que contar e ainda tento, mas falta algo para impulsionar e arrancar o que mais tosco aqui tem. Então vem uma vontade, na verdade, a oposição da vontade que venho sentindo - ou me convenci que venho sentindo - e sinto que sei o que fazer, mas sempre faço o oposto por achar que é isso que realmente achava que deveria ser feito.

Paro um com com a besteira e procuro na internet as rádios que ouvia em Vancouver, the greatest hits of all time e consigo achar essa e tento me lembrar da outra, mas acho que é por 93 e vou tentanto no google enquanto a que falei comeaça a tocar The Long and Winding Road , e acho outra, a tal de fox fm, ela é a 98 e lembro que a rádio legal que rolava Creedance e uma versão instrumental de Little Wing que eu nunca ouvira antes era um pouco mais à direita e vou mexendo até que enfim acho ela e a página tava abrindo e acabei escrevendo isso aqui e ainda ta rolando The Long and Wnding road e sinto que ela ta no final e penso nas pessoas que achavam ela brega, como a minha irmã nos dias onde eu me deitava no chão e ia catando músicas nos meus discos e ouvindo ela agora é realmente um pouco brega, um clima brega que fica assim por trás, e gosto dela assim mesmo e ela acabou e vou pra finalmente achada Vancouver Classic Rock 101 e quando vou clicar na outra aba começo a ouvir uma versão de Lotta Love e as coincidências se acumulam e fico curioso e receioso de ver o que vai estar tocando na Classic Rock e finnalmente clico lá e pego o fim de Rebel Rebel... pra logo ser jogado numa propaganda de emprego.

o que me lembra que devo dormir.

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sexta-feira, outubro 16, 2009

...

Sozinho em casa curtindo uma faringe inflamada enquanto deveria estar longe daqui, em uma praia com outras pessoas, me divertindo. Não sentado aqui, escrevendo isso pra vc que nem sei porque lê isso - mas já dei as minhas hipóteses antes - e me deixo levar pelo que vem na minha cabeça e passa pelos dedos, mais uma vez tentanto exercitar um estilo que um dia espero atingir e se não conseguir tudo bem, foda-se da mesma maneira, ja que não to ligando pra muita coisa nesses dias.

Agora há pouco, laragado no sofá zapeando os canais me deparo com o início de Wall-E, e porra, há tempos que um filme não me fazia sentir tanto. Diversão garantida.


No mais, so fiz mesmo esse post pra cobrir o último, que tá mô merda.

au revoir!
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quarta-feira, outubro 07, 2009

D i A

E passei o dia sentindo estranho
não conseguia
o que me fazia sentir daquela maneira
uma coisa cansada e pegajosa
me puxando me fazendo olhar
pra
trás
pros
lados

numa ânsia de sei lá o que

aí, vi os números

covardes ataques
impróprios, híbridos bastardos
ataúdes usados

ri, e me diverti
até onde
meu bom senso permitiu.
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terça-feira, outubro 06, 2009

Desventuras

- Porra, o que é isso?
- Isso o quê? - disse enquanto se afastava um pouco.
- Você ai, todo assim... eu mal te beijei!
- ah... - disse ficando um pouco envergonhado e tentando se esconder- é que foi bom...
- Sei não, acho isso coisa de seco!
- Seco?!! - tinha sido pego de surpresa
- É, sei lá... mal te beijei - realmente havia sido só um beijinho, um beijinho paia, um primeiro e tímido beijo - e vc já está assim!
- Qual é, eu sou normal e saudável. Nada mais que natural - e continuou com uma desenvoltura desnecessária para o momento - você devia ver isso como um elgoio!
- Elogio? sai dessa, isso é coisa de tarado!
- Você me beijou e resultou nisso. Há dias queria isso; provei e gostei. E muito. Se eu beijasse uma garota e ela ficasse automaticamente molhada, tomaria isso como algo bom. "Ela me quer", eu pensaria. Não te agrada saber que alguém te deseja?
- Seu seco! - e deu as costas se afastando com passos decididos.

Não pensou muito a respeito disso, apenas comentou com a amigas sobre o fato e todas concordaram que o cara era seco, mesmo tendo imagens mentais de como seria o pau dele.
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