1,800 Colinas

Subi mais de 1,800 colinas
não vi nem a sombra de quem eu desejo encontrar
ô Deus, eu preciso encontrar meu amor, ôôôô
pra matar a saudade que quer me matar...

- Não é só em domingos de ressaca que fico
emotivo, mas em domingos de pré-carnavais
de fim de tarde tb.

Acho que ando perdendo a noção de tudo.

Where's my mind?

uma musiquinha pra relaxar...

Big Mouth Strikes Again

Eu devia ter ficado calado, sim, sim, caldinho. Mas pra que serve um segredo senão para ser revelado? e sim, o confidenciei a dois próximos, caras que sabia que acompanham minha sintonia e sendo assim, achei que nenhum mazela viria disso. Ledo engano..

e logo na sequência, tive que contar uma mentirinha, sim, uma pequenininha, só pra manter o jogo da maneira jogável, sem nenhum mal estar - mal estar esse que se manifestou entre outros, hmmm, acabou num Auê inimaginável, amigos brigando... e tudo que eu queria era que todo mundo se divertisse, inclusive eu, todo mundo numa nice em seus mundinhos de ilusões particulares, sim, era só isso. Mas me meti foi num rabo de foguete...

Contudo, como toda mazela, isso trouxe algo de bom: me fez ver que nem de perto conheço aqueles que andam ao meu lado, caras que considero meus grandes chapas escondem coisas que só trazem merda se guardadas... mulheres, é, maldito pussy power e lembro do meu tio dizendo "mulher so serve pra duas coisas: fazer raiva e fazer falta" e agora mesmo sinto a falta, sim, a falta do fim da madrugada, do carinho do início da manhã - mas nada disso me poria contra um amigo de verdade, não, nada mesmo, pelo menos acho... grande problema, sim, problema e solução e quem resiste a uma mulher no auge da sua beleza? eu não, me desculpe, mas uma vez arrancado o coração vc se torna tão sórdido e maliociosamente ardiloso e brinca, brinca e brinca e vai indo nessa até que alguém apareça e mude as coisas ou você canse... e tudo que quero é me divertir, como todo mundo, sim, não quero acabar com a diversão de ninguém, só quero a minha parte.


Mas da próxima vez fico quieto. E bem caladin'.

Novas Experiências.

Em nenhum momento no fim de semana imaginei que o simples fato de esquecer minha chave me levaria a, pela primeira vez na vida, ser despedido. Nem quando fui interrompido no devaneio da tarde pela ligação da chefe, imaginei que isso iria rolar. Pensei que o pedido pra que eu chegasse um pouco mais cedo fosse exclusivamente ligado ao cagaço que imaginei que iria levar por ter faltado o último sábado, o qual começou com a falta que senti da chave na sexta à noite, na porta de casa. Foi tipo "tão perto, tão longe."

Esquecer a chave me levou a ir pegar outra chave, o que me levou pra perto de pessoas e álcool, e ao sentir aquela vibe entrei de cabeça, como sempre, e depois de algumas ligações e long necks, me vi percorrer as mesas do Fafi - onde encontrei uma mulher que achei que nunca daria bola pra mim - e o nascer do dia na mazela do Paladar, em meio a caldos de peixe - os quais me fizeram sentir no mundo de Arturo bandini - cervejas, garotas bêbadas, pratos gordurosos, figuras extravagantes e promessas de diversão no sábado seguinte.

Ainda, ao chegar em casa, deitado na cama, ponderei a respeito de ir ou não trabalhar, fato que se daria dali a duas horas, às nove; e assim, ser responsável e o filho que meus pais gostariam que eu fosse. E com os olhos fechados, cabeça no traveseirro e lençol nos olhos por causa da claridade da manhã, fiquei imóvel e parei pra ouvir as duas vozes dentro da minha cabeça.

Pela primeira vez, elas concordavam: Fica quieto e dorme.

Perdi o emprego, mas valeu a pena mais uma vez ver o sol nascendo no meu retrovisor.

Season of the witch

Folheando im livro de Sudoku - que me fazia companhia naquelas tardes quentes, infernais e cheias de indianos - enquanto sorvia umas cervejas com meus amigos na quente tarde de hoje, ouço tocar na rádio uma canção que sempre rolava enquanto eu matava o tempo com números.

must be the season of the witch...

é, talvez seja mesmo.

*a rádio era na net.

"O cérebro não acompanha as oscilações dos sentimentos"

- Velho Leon, nessa mesma tarde, no meu terraço,
após cervejas, mafú e outras milongas mais.

E eu tive que concordar.

25 Most Honest Photos - só peguei 4.

No mais, um Play list:

Neil young - Out on the weekend
Beth Gibbons - Funny time of year
Miles Davis - I thought of you
Portishead - Only you
Paul McCartney & Wings - Tomorrow
Velvet Underground - Who loves the Sun
Lou Reed - Perfect Day
Nick Cave - I'm your man
The Police - So Lonely
David Bowie - Heroes

Espetada.

Então estávamos lá, eu, Montana e Ela, esperando o ônibuis vir. Não havia planejado nenhum encontro, so estava passando os números do meu cel quando vi o dela e resolvi ligar. Acabei chegando naquela bar já no fim de noite; so restava esperar o ônibus dela vir e lá estávamos nós. Apesar de eu querer a presença dela ali e no que viria pela frente, não insisti. De repente o telefone toca. O dela. Finjo não ouvir a conversa que era travada, mas já vi e dei muito queixo paia pra não me ligar de um esquema quando vejo ou escuto um, so pelo tom de voz... Então ela diz que a gente pode ir, ela vai esperar uma carona. E de alguma forma, aquilo me espetou direitinho.

Não temos nada, além de um carinho mútuo e assim como prezo minha liberdade, prezo a dela, mas aquilo me incomodou, sim, incomodou, o velho ego se sentindo desprezado, trocado, do mesmo jeito que fiz com ela. Não preciso saber do que ela faz, assim com ela não precisa saber dos meus lances. Não quero saber, só queria ela ali, naquela hora que senti a atração que sempre sinto quando vejo aquele sorriso e sentir aquilo de novo. Não nos falávamos a dias, mas assim estava sendo e quando nos encontrávamos era sempre perfeito, sim, ótimo e agora mesmo com essa sensação incômoda me pergunto porque nosso lance não conseguiu ser constante.

Começo a entender... você machuca alguém, daí alguém te machuca e logo na sequência, você machuca outra pessoa e por ai vai a brincadeira...

Sem título.

Quer saber? a vida é um a grande piada. Grande, sem graça e sem sentido; e é nesse ponto que fica louco: quanto mais você procura o sentido, mais engraçada ela fica. Uma merda. E ainda rola de pessoas procurarem o sentido pra você. Ou mexer nas suas merdas e fazê-las federem e oh, como algumas coisas podem feder. Mas tudo bem, todo mundo sabe que Cronos faz tudo. Até endurecer merda, é só esperar. Quer sacar qual é a da vida? espera.

Esperar. Se me perguntasse algo que vc não pode fazer, eu diria esperar. Deve ser por isso que a Pilantrínia me chama de aperriado. Talves seja por isso que ela... é, talvez. E é tão simples, é não fazer nada, mas porra, é essa inércia que incômoda.

Talvez eu devesse arranjar um vício pesado pra mim. Tudo se resolveria com algo que me viria às mãos mediante raso pagamento. E ainda ganharia um grupo social, verdadeiras montanhas ecoantes! Grupo considerado seleto por seus participantes. Uma bela massagem no ego diária, intravenosa. É, bem que eu devia. Talvez o vício seja o belo exemplo do poder de síntese. Felicidade concentrada num só ponto. É, devia.

Assim como coisas a começar, já identifiquei várias coisas a serem evitadas. Só não consigo parar de fazer todas elas, sem exceção. Não há uma única coisa que eu já tenha pensado em parar que eu não faça. Faço todas.

(Subo pro mafú. Gosto do silêncio na estação, o vento constante e o mar de telhas que se debruça. Observo a noite, escuto o vento me sussurrar memórias, dali e de todos os lugares; também gosto do intenso brilho dourado, do branco denso da fumaça se desfazendo.)

Ponho um pouco mais de Neil Young pra rolar, sento o rabo mais uma vez na cadeira. Penso no que contar. Mas se vc conta algo, tem que também pensar em pra quem você conta. Pra isso teria saber quem são todas as pessoas que frequentam esse blog. Não se enganem com a palavra "todas". Sei que mais de uma é. Pelo menos acho. Malditos arcodes. Vou pôr ele na "Lista de disco pra se suicidar".

Só pra não perder a viagem, vai um link praqueles com afinco por viagens visuais.

Most alien place looking on earth.

Mais um local na pra se tentar chegar.

Sonhos

Acordo de uma realidade passada, um sonho que me levou de volta à situaçãoes onde eu me perdia em especulações paranóicas (no fim vi que não era paranóia: era o que estava rolando) e era esmagado por uma ansiedade massiva.

Mais uma vez esses sonhos, me perseguindo e torturando e tirando meu sossego matinal, só o matinal, já que ao longo do dia as coisas vão se acalmando e voltam à tranquilidade. Esses sonhos rolam tanto que meio que já me acostumei à eles. Aí, ou venho pra net e escrevo sobre eles como uma forma de tirar isso da cabeça ou permaneço na cama me perdendo em lembranças e devaneios onde visualizo possíveis situações.

Preciso criar uma terceira opção pra lidar com isso...

Lembranças

Então nessa mesma manhã, conversando com o Pilantriles sobre vacilos passados e insatisfações presentes, ele me diz exatamente o que eu deveria dizer pra ela:

"Essa vida é foda. Aquele dia eu não te fodi porque não tinha camisinha, não foi porque brochei ou não quisesse, viu?"

Retiro

O plano era simples. Duas noites na praia, longe de bebidas e tudo mais, ficar de boa, sozinho, ouvindo a minha cabeça e o barulho do mar. Contudo, ao acordar hoje de às 11, com o gosto amargo das doces cervejinhas da noite anterior e a lembrança das tremendas gaitadas - acho que ri tanto quando no dia do ai, ai beto carreiro - vi que é complicado largar velhos hábitos.

No momento, só o som do mar ali fora, o Dub rolando nesse mesmo computador e o cheiro de resina me fazem companhia. Claro, a cara de rato ali fora fazendo arabescos na prancha do namorado também conta. Agora o plano é relaxar e, no fim de tarde, tomar uma água de côco na barraca da francesa que pareceu apreciar minha companhia noite passada.

time is the master...