terça-feira, setembro 29, 2009

blogando. ( patético, não?)

Adoro como a música desperta lembranças. Frase clichê, mas rola demais! and my hands are shaking e ouvi a música como nunca antes tinha ouvido, mais coesa, mais densa e muito melhor do que eu lembrava, me fez até pensar no Mark Bolan pelo modo como o carinha pronuncia as sílabas . you're my piece of gold that flashes on my soul e isso num dia que fizera algo que há muito não fazia, conversar com o Satã e trocas idéias e ideais até concordar em pontos que agora mesmo me atrevo a discordar de mim e dele; e continuar teimando comigo mesmo, como Mike já constatou.

Mas, mas... é como as lições da cola:

Não acredito em nada do que vi, ouvi ou li; mas sim no que senti.

Um apreço por uma insistente e incômoda nostalgia melancólica que disputa espaço com uma vontade de provar tudo/odas ao mesmo tempo so pra saber qual é o melhor sabor e por acaso, hoje mesmo, pensando em cima da moto zizagueando por entre os carros, lembrei do disco que é uma verdadeira ode à melancolia e de quantas vezes ele rodou no toca disco naqueles dias onde eu suava toda aquela ausência e que agora parecem tão distantes. Acho que vou terminar esse post com um vídeoclipe que não vejo a muito tempo e também e pra combinar com a oitava palavra do texto.

hey, I gotta a new complaint...



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sexta-feira, setembro 25, 2009

Flores no meu colo.

Então comecei no meu mais novo emprego, isso após ter cortado o cabelo, raspado a barba e vendido meus finais de semana. Quanto aos finais de semana tudo bem, tenho que pagar dívidas e sempre haverão mais alguns. Mas impedir o crescimento dos pêlos me deixou um pouco triste. Já estava cansado daquele cabelo ralo de merda, sentia faltas das pontas aqui e acolá e de ouvir almost cut my hair com mais identificação e tudo mais, mas a dívida tá enorme, então relaxei.

Contudo, o que realmente me entristeceu foi raspar os pelinho que há muito tempo estavam sob meu lábio. Meio que havia me apegado à eles e na entrevista quando aquela fulana arrogante me informou que ele deveriam ser removidos, sentia a indignação crescendo e se verbalizando " além de roubar meus fins de semana, vocês ainda querem esse pedacinho de barba?" mas não adiantou e lá estava eu, primeiro dia, cara raspada, cabelo cheio de um creme pra reduzir o quase nenhum volume que restou, horas em pé observando toda a loucura que se desenrolava por trás do balcão e ficando confuso com todos procedimentos mecânicos que em poucos dias se tornarão a coisa mais simples do mundo, mas que naquele momento eram tão complicados quanto qualquer coisa que nunca vi antes.

E ficava por lá, fingindo que estava entendendo tudo, zanzando pra lá e pra cá atrás do balcão, olhando e olhando e me ligando que só a prática vai me tirar daquele tédio-de-não-estar-fazendo-nada-ali e aparece a fulana arrogante com um vaso de flores na mão e me chama num tom que me fez sentir como uma criança sob a tutela da coordenadota extremamente mal comida, e consequemtemente, chata pra caralho e meio que joga o tal vaso nas minhas mãos me manda, não pede, manda! ( ah raparariga!, terei minha vingança com o passar dos dias ) acompanha-lá e nesse ínterim descubro que estamos indo em algum lugar e já sentado no banco do passageiro do seu carro, usando aquele uniforme medíocre, me lembro de tudo que já li e do meu maldito curso de letras... tragéidas gregas, clássicos modernos, pós-modernos e os cânones da literatura universal, os beats que tanto me pertubam, meu querido buk que repudia - mas entende - o que faço, teorias e mais teorias linguísticas e de ensino e tal e tal e me vejo sentado, com um vaso de flores no colo e com a única preocupação de não amassá-las contra o painel do carro para garantir que venda do meu tempo seja bem realizada.

Que merda, hein?
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sábado, setembro 12, 2009

De volta.

e o primeiro lugar que vou é uma pra calourada. Tinha esquecido o quanto essas festas estão ligadas à esse blog, assim como poque eu parei de ir pra essas porras. Chegava em casa, mais bêbado cada vez, voltando de calouradas e sentava o rabo na frente do computador e começava a viajar. Acho que o álcool ajudava bastante. As pessoas pareciam mais interessadas na minha última experiência do que eu . - argh, to com um mal estar da porra e essa tela só piora.
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quinta-feira, setembro 10, 2009

blog

O que temos pra dizer? nada. é isso ai.

É muita pretenção contar a própria vida e colocar na net. Ela, em raras ocasiões, é interessante pra mim e ac que o mesmo ocorre pros outros nos seguintes casos:

1- quando minha mazela é grande sufiente pra eles lerem e se divertirem
2- quando brincam de partilhar vidas virtuais
3- quando se importam comigo
4- quando são curiosos, e ai qualquer coisa serve

O contador anda nesses trilhos. Talvez eu não seja o único acessando esse blog. Bom? sei lá, ainda não tenho certeza do que esperar disso aqui e nem o quê procuram. Se é que procuram. Piroreses, sim, elas ainda estão por ai, isso pode ser dito. Sempre volta e vou cozinhando planos mirabolantes. Espero que os próximos passos tragam algo pra ser contado aqui. você também?
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