sábado, fevereiro 27, 2010

Let's get lost

Às vezes uma música descreve muito melhor o momento que vivemos do que qualquer texto. Com vocês o mestre Chet Baker, que me diz, entre as notas de seu trompete, exatamente o que devo fazer.


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sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Re-inícios.

E ir lá foi como contemplar um enorme vazio. O bosque mutilado, sem seus bancos e sem sua menina. Sentei, fumei um cigarro e esperei algo acontecer. Nada. Levantei e fui ao bloco de salas e logo na entrada escuto sons de discussão, provavelmente alguma merda mal resolvida por parte da coordenação. E era isso mesmo. Foi o sinal pra nunca mais confiar no calendário oficial da ufc. O não dito nunca me estragou uma manhã, isso é, os dois dias de delay que sempre dei ao início do semestre. As aulas não começariam no dia, mas sim três adiantes. Já prevendo isso, fui lá só pra dar uma piscadela pro mapa de sala e começar minha paquera com a esperada graduação. Não tinha mapa de sala.


Voltei e fui em direção à Sciense. Mais uma vez, não tinha ninguém que eu conhecesse e me senti deslocado no tempo naquela manhã, procurando coisas que há tempos não existiam mais e ainda assim procurando. Mania que eu devia dar fim. Os dias na Sciense, como o bosque e outras coisas por aquelas bandas, acabaram, sei bem disso. Maldita nostalgia... Mas seria divertido encontrar uns dos drugs, mafusar no quintal e jogar conversa fora.

Voltei ao bosque completamente coberto de suor, cortesia de uma simples caminhada de um longo quarteirão sob o maravilhoso sol da manhã. E olha que não eram nem dez horas. Sentei mais uma vez naqueles bancos de merda, sentindo falta dos outros à sombra da mangueira. Mais uma vez vazio, mais uma coisa que eu queria e não estava lá. E nem irão estar. Passei os dedos pelas teclas do telefone enquando observava os números pensando pra quem ligar - pensei em ligar pro Voi Reivax e vi que tinha quatro números com seu nome, dois iguais e outros que me deixaram muito em dúvida de quem seriam pra me fazer ligar. Sei que um era da irmã... enfim, decidi ligar pro filão mor do Benfica. E esse estava todo atarefado. E sob pressão suficiente pra não me acompanhar num mafú. Esmagado pela derrota, me dirigi à casa do Satanas, pensei em ligar, mas dexei o acaso decidir, e afinal de contas, era no caminho de casa mesmo.

Poderia descrever o resto da manhã e os papos levados na Fun House ou como dormi à tarde e fui assombrado por sonhos loucos e tudo mais que rolou. Porém, o que realmente salvou o dia foi o velho e bom racha das quintas à noite, quase boicotado por um pequeno blackout no meu querido Carlito e de como foi louco seguir os preceitos do futeconha e assim- com essa outra percepção - fechar o gol, mesmo que me arrembentando.

Isso sempre me faz sentir mais vivo.
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segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Tô sem idéia pra título hoje.

Nas minhas pesquisas de música brasileira, acabei achando um compacto - calma, tenho que dizer que isso é mentira, descobri esse compacto há umas 3 semanas atrás (na mesma semana que fui despedido e comecei a bebedeira que acabou no último domingo) às tantas da madrugada na casa de uma recém feita amiga, depois de vir de uma sessão de cervejas e uísque com outra recém feita amiga; e lá, na casa dessa amiga, em meio a mais cervejinhas e piadas do Montana, eis que ela põe o tal compacto pra tocar, Ney matogrosso e Fagner, dois figuras dos quais nunca fui muito fã, mas que me impressionaram com essas duas canções:

Postal de Amor e Ponta do lápis

meus olhos são labaredas, avermelhadas e tristes
dentro do corpo cansado, a paixão resite...

Não sou lá um exemplo de maior fã ou conhecedor de música brasileira - os mais chegados comprovam isso fuçando meus vinís - e não sei se estava alterado demais, mas gostei delas quando ouvi e me senti impelido a passá-las a frente, aproveitando o link do último post, com aquele disco do caetano que há tempos eu sabia que existia mas que nunca havia dado muita atenção, até estar na Fun House deitado na cama do Satanás em sua companhia e do mais novo Problema na minha vida, ouvindo ele, o Transa, e curtindo um mafú que me deixou sonolento e mais consciente e susceptível ao macio toque das mãos desse problema e de onde ela pode me levar... acabei me dando conta que preciso dele na minha coleção. O disco, claro.

Acho que me perdi, não sei bem o que queria dizer agora, mas posso dizer que nos próximos dias (11/fev) a HaloScan - o programa que permite comentários nesse blog - vai começar a cobrar pelo serviço e não tenho grana pra gastar com isso e então podem dizer tchau-tchau ao comentários feitos até agora e ainda vou ter que agilizar outro lance desse pra manter a participação nesse blog. O que seria de minhas mensagens sem o feedback?

E mais, quando ao post que atiçou a curiosidade da galera, decidi só publicá-lo se os comentaristas anônimos vierem para o holofote.

Afinal, também sou curioso.



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domingo, fevereiro 07, 2010

E vejo hoje, exatamente hoje, que os dias voam e junto deles, vai todo o resto.

Acho que ela mora na filosofia.
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sexta-feira, fevereiro 05, 2010

Será?

*Post retirado.

Não posso escrever bêbado, falo demais.

é isso ae.
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