Três Bichas
Era só mais um apartamento no centro da cidade, pequeno, abafado, quente. Mas ele estava com ela e pensando nisso, ele surpotava qualquer merda que estivesse na órbita da sua vida. Tudo bem que era apenas um apartamento velho e fedorento, caindo aos pedaços, cheio de baratas e goteiras, mas era o lugar dele, o que ele chamava de lar; isso na verdade no era o grande ponto; era apenas o local onde ele vivenciava a libertinagem contida à anos pela vida familiar. Fazia tudo o queria. Isso era bom pra ele. E ainda havia aquela bela garota que ele adorava sempre ao seu lado.
A única coisa que realmente o incomodava eram as três bichas que viviam no quarto ao lado. Não aguentava aquele dance no mais alto volume às duas da manhã, não suportava aqueles risinhos que apareciam justamente quando ele cruzava o corredor em direção à escada, que já era usada pq sempre encontrava com algum deles no elavador e ouvia um "bom-dia" dito com mais malícia do que um "me chupa" na hora certa. Mais ainda sim, mesmo incomodado, ele levava em frente. Tudo compesava a merda.
E assim foi indo, já tinha relevado todas aquelas brincadeirinhas do dia a dia. Mas não era apenas brincadeira para Leandra, como Leandro gostava de ser chamado por todos. Leandra (ou Dadinha para os íntimos) era o do meio daquele trio. De estatura média, uma garoto de 19 anos meio gordinho, usava sempre um boné preto, com uma eterno meio sorriso estampado no rosto, às vezes fumando. Viviam com ele Eustácia, ninguém sabia o seu nome verdadeiro, era a mais velha, mais espalhafatosa, mas com senso de humor. A outra bicha era ronalda, masi queita, um garotinho tímido de 17 anos com traços delicados, que sempre era confundido com uma garota se visto pelas costas.
Com o tempo, Alfredo começou a perceber que aquelas brincadeirinhas não eram simples brincadeirinhas, um simples flerte. Ele via; percebia que havia algo naquele olhar de Dadinha que lhe preocupava, ele via algo quase sincero nos seus olhos.
Certa noite, alfredo tinha chegado tarde em casa, por volta de uma da manhã de uma quarta feira qualquer. Tinha bebido algumas depois do trabalho, estava cansado e sem equilíbrio, lerdo e babando como um cão bêbado. Dadinha estava na janela de seu apartamento no segundo andar e viu quando Alfredo chegou. Sentiu algo gelar pr dentro e decidiu que aquele era o dia. Deixou o apartamento e saiu correndo, desceu o primeiro lance de escada, ficando nas escadas entre o primeiro e segundo andar, justamente onde a lâmpada havia sido quebrada dois antes por ronalda, quando elas voltavam de mais curtição em uma boate.
Ficou lá, fumando nervosamente no escuro, atenta aos passos que ficavam cada vez mais perto. Alfredo não vida nada além dos primeros quinze centímentros a sua frente, o resto era apenas uma massa de cores embaçada. Se confiava na sua lembrança daquele lugar no qual ele transitava nos últimos três meses para não cair de cara em algo. Praguejou quando percebeu que não havia luz no caminho para seu aprtamento. "Só mais alguns degraus" pensou e foi em frente.
Quando cruzava a pequena passagem para subir o segundo lance de escadas, sentiu braços segurando seu rosto e então uma lingua molhada invadiu sua boca com volúpia, revirando entre seus dentes, procurando avidamente por sua lingua. Não entendeu direto o que estava acontecendo até sentir algo arranhando seu rosto, pelos duros, uma barba.
A única coisa que realmente o incomodava eram as três bichas que viviam no quarto ao lado. Não aguentava aquele dance no mais alto volume às duas da manhã, não suportava aqueles risinhos que apareciam justamente quando ele cruzava o corredor em direção à escada, que já era usada pq sempre encontrava com algum deles no elavador e ouvia um "bom-dia" dito com mais malícia do que um "me chupa" na hora certa. Mais ainda sim, mesmo incomodado, ele levava em frente. Tudo compesava a merda.
E assim foi indo, já tinha relevado todas aquelas brincadeirinhas do dia a dia. Mas não era apenas brincadeira para Leandra, como Leandro gostava de ser chamado por todos. Leandra (ou Dadinha para os íntimos) era o do meio daquele trio. De estatura média, uma garoto de 19 anos meio gordinho, usava sempre um boné preto, com uma eterno meio sorriso estampado no rosto, às vezes fumando. Viviam com ele Eustácia, ninguém sabia o seu nome verdadeiro, era a mais velha, mais espalhafatosa, mas com senso de humor. A outra bicha era ronalda, masi queita, um garotinho tímido de 17 anos com traços delicados, que sempre era confundido com uma garota se visto pelas costas.
Com o tempo, Alfredo começou a perceber que aquelas brincadeirinhas não eram simples brincadeirinhas, um simples flerte. Ele via; percebia que havia algo naquele olhar de Dadinha que lhe preocupava, ele via algo quase sincero nos seus olhos.
Certa noite, alfredo tinha chegado tarde em casa, por volta de uma da manhã de uma quarta feira qualquer. Tinha bebido algumas depois do trabalho, estava cansado e sem equilíbrio, lerdo e babando como um cão bêbado. Dadinha estava na janela de seu apartamento no segundo andar e viu quando Alfredo chegou. Sentiu algo gelar pr dentro e decidiu que aquele era o dia. Deixou o apartamento e saiu correndo, desceu o primeiro lance de escada, ficando nas escadas entre o primeiro e segundo andar, justamente onde a lâmpada havia sido quebrada dois antes por ronalda, quando elas voltavam de mais curtição em uma boate.
Ficou lá, fumando nervosamente no escuro, atenta aos passos que ficavam cada vez mais perto. Alfredo não vida nada além dos primeros quinze centímentros a sua frente, o resto era apenas uma massa de cores embaçada. Se confiava na sua lembrança daquele lugar no qual ele transitava nos últimos três meses para não cair de cara em algo. Praguejou quando percebeu que não havia luz no caminho para seu aprtamento. "Só mais alguns degraus" pensou e foi em frente.
Quando cruzava a pequena passagem para subir o segundo lance de escadas, sentiu braços segurando seu rosto e então uma lingua molhada invadiu sua boca com volúpia, revirando entre seus dentes, procurando avidamente por sua lingua. Não entendeu direto o que estava acontecendo até sentir algo arranhando seu rosto, pelos duros, uma barba.
Fim da parte um.