sábado, maio 28, 2005

A Ninfeta Virtual

Já faziam três dias que as mais maravilhosas fantasias povoavam sua cabeça, a idéia de ter uma ninfetinha safada de 15 anos querendo fazer sacanagem era maravilhosa. O único problema era a Internet. Ele havia conhecido ela na Internet. A única coisa que ele sabia sobre ela, além de saber que ela gostava de ser chamada de puta bem baixinho ao pé do ouvido enquanto algum dedo remexia-se nas suas partes pudicas, era que ela tinha seios pequenos, durinhos e com mamilos rosados. O que já era o suficiente para ele ter muitas fantasias masturbatórias.

Estava obcecado com a idéia de conhecer essa garotinha. Imaginava uma linda ninfetinha de olhar doce e inocente, perninhas grossas e uma boca carnuda; com aquela pele delicada e macia, quase infantil, só esperando por ele pra ser sua putinha. Isso mesmo, putinha, esse era o nome escrito na lista de pessoas na sala de bate-papo. Conversaram por algum tempo, dizendo isso e aquilo que iriam fazer se estivessem perto e por ai foi, tendo de saldo desta conversa uma troca de telefones.

No início, achou que fosse brincadeira. Algum gordinho nerd com tendências homossexuais devia ter entrado com esse apelido na sala de bate papo só pra sacanear algum otário, no caso, ele. Mas se não fosse por isso, era muita sorte, ele pensava. Achar uma garotinha novinha assim afim de fazer putaria, querendo apenas se encontrar, entrar num cinema e deixar-se levar pela libertinagem fazendo o melhor uso possível de sua boca e mãos e deixar que seja feito o melhor uso possível das mais partes mais apetitosas do seu corpo, ou qualquer outra parte que possa ser vista com alguma conotação sexual, era realmente um feito. Ela mostrou uma foto, uma foto de estúdio, caracteristicamente de agências de modelos, de longe e disse que era ela. Ele não caiu, na hora sentiu que realmente deveria ser alguma piada, mas ela se mostrava convicta em relação ao encontro que eles tentavam marcar e perguntou se ele achava que ela iria mostrar uma foto que não era dela e depois aparecer por lá. Embebido pelo o tesão oriundo desta situação fantasiosa, acreditou logo de cara.

Ligou pra ela no terceiro dia após o encontro virtual, dia esse que havia sido escolhido para o encontro. Discou o número e ouviu uma voz manhosa do outro lado da linha. Era realmente a voz de uma menina de 15 anos ou menos, ainda com sono. Pôde até imaginar aquele corpinho lisinho semi-nu em meio a lençóis, espreguiçando-se. Trocaram poucas palavras, a maioria delas de cunho malicioso, o que resultou em uma firme ereção. O encontro ficou marcado para o mesmo dia as 4 da tarde.

Fim da parte 1
|

segunda-feira, maio 16, 2005

A Última Viagem

Estava sentado na última cadeira do ônibus, so ele e ninguém mais, apenas um cobrador puto com tudo, mas isso pra ele era apenas cenário também.
Sentou e olhou pela janela. Não era um caminho comum, nunca havia visto aquelas ruas antes e sentia que nunca mais iria vê-las; não achava qeu aquilo fosse dar em lugar algum, quase como um sonho. Não estava bem ao certo onde ia descer, o papel com as coordenadas já estava bem rasgado e manchado, velho e amarelado devido a sua longa permanência no fundo inacessível de uma gaveta cheia de nada.

Quanto mais imagens refletiam na janela do ônibus, mais ele se tornava apático. A proximidade de algo que há tanto estava sendo adiado congelava seu peito. A vista da placa luminosa que indicava que sua jornada estava próxima do fim o atingiu em cheio, sentiu que ultrapassara o limite e não poderia voltar. Oh não, garoto, agora já foi, pensou com si mesmo e puxou a cordinha.

Desceu, seguiu duas quadras adiantes, virou a esquerda e parou em frente a uma casa verde, justamente como o papel em suas mãos ordenava. Pulou o pequeno muro que cercava a casa e caminhou pra uma luz que saia de uma janela no fim do corredor lateral.
Se esgueirou roçando em plantas molhadas e aspéras pelo estreito corredor ao lado até chegar próximo a luz que fracamente fugia por uma janelinha com seus braços de vidro deitados, dividindo a fraca luz em dois feixes que permitiam a ver a fumaça que junto saia pela janela. Era um cheiro forte, como se algo estivesse sendo queimado. Sentiu uma súbita vontade de mijar.

Colocou o pau pra fora pra mijar. Não conseguiu. Era como se seu pau não tivesse mais a abertura da uretra; forçou e máximo que conseguiu foi sentir sua glande inchar e doer. Sangrou. Guardou o pau e tentou olhar pela janela, mas quando esticou a não para segurar na parede e subir para alcançar a janela, percebeu que seus dedos não estavam mais sobre o seu controle. Estavam duros, alguns não conseguia dobrar e outros não conseguia esticar, sentiu coimo se seus tendões endurecessem.Depois o braço tod estava duro e era como se o ar estivesse pressionando seus braços, como se tentasse esmagá-los Sentiu seu rosto ficar mais mole, quente, como se escorresse algum liquido pelo seu rosto, brotando dos poros da sua pele. Enxugou a testa com as costas das mãos. Seus olhos arderam como se estivessem em chamas quando tentou fechá-los quando o brilho da luz aumentou.

Caiu em posição fetal e o sangue jorrou pela sua boca, nariz, por todos seus orifícios. Suas calças ficaram completamente meladas de sangue e merda. Morreu sem saber porquê. E eu também.
|

segunda-feira, maio 02, 2005

Harry: Tesão

-Quer saber, eu não gosto. - disse Billy.

-Mas porra, é tesão! o que você quer mais??? - disse Jack, já tava puto com essa conversa de merda.

- Esse é o problema, isso é muito genérico! - resmungou Billy.

- mas se ela quer assim..- Harry disse.

-Ah? você falou alguma merda Harry? fica na tua cara, tu é tão ibecil quanto Billy. Sim, se alguém diz que tem tesão em você, e isso não te faz bem, é isso que você quer dizer billy?

- É... entenda, se alguém diz que tem "tesão" em mim, isso siguinifica que sou tenho tanta importância na vida da pessoa quanto qualquer outro que se pareça comigo.

- Você ta falando besteira.. - Jack disse.

- Presta atenção Jack, se eu chego pra uma garota branquinha e digo que tenho tesão nela, to querendo dizer que sinto tesão em qualquer garota branquinha da cidade, do bairro, do mundo, entende? acho que qualquer pessoa que valorize a sua individualidade se sentiria incomodada em saber que está no mesmo patamar de qualquer outro, entende?

-Ah Billy, por que você simplesmente não deixa essa garota pra lá, cara? - disse Harry calmamente.

-Cala boca, Harry! - gritou Jack - deixa eu ajudar esse babaca a comer essa garota... Sim, sim Billy, ainda assim isso que você falou é besteira. Tesão pelo menos é alguma coisa. Já imaginou se ela não sentisse nem isso? Você ainda pode dar uma boa trepada, ganhar uma chupada ou pelo menos dar um amasso legal, já que a base de tudo é o tesão. Deixe de ser babaca e bote pra cima de qualquer uma que disser que tem tesão em você, porra! Faça isso antes que esse tesão passe... ou você vai esperar aparecer alguma que diga que você é " cara", o "tal", o "principe encantado"? ahahahhaha

- Ah Jack... não é simples assim...

- Você deveria simplesmente deixar essa garota pra lá...- harry batia sempre na mesma tecla.

- Ta bom Billy, se você prefere ficar em casa batendo punheta e esperando alguém que te der por amor, o problema é teu.

- ah Billy... você sabe que isso passa, tesão, paixão, amor, toda essa merda toda ta latejando de efêmeridade. De qualquer jeito, nada importa. Então tenta de ficar vez com essa garota, ou desiste, caralho! Pelo menos pára de falar qeu eu quero ver Tv.
|