quarta-feira, julho 20, 2005

There's a lull in my life...

(...)

The clock stops ticking, The world stops turning
Everything stops, But that flame in my heart
That keeps burning, burning

(...)

There's a lull in my life, Its just a void...


There's a lull in my life - 1937

Chet baker é o cara.
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segunda-feira, julho 18, 2005

Harry: Normalidade excessiva

- Porra, ta quente, não acha? - comentou harry, numa despretensiosa tentativa de iniciar uma conversa.
- Caralho Harry, eu não vou tirar minha roupa!
- ah?!!!
- Cara, não pense que eu não entendo o que você diz, certo? eu sei exatamente o que você quer dizer por trás de cada frase aparentemente normal.
- E se eu estivesse realmente apenas comentando o tempo, do mesmo jeito que os ingleses fazem para iniciar uma conversa?
- Ah? já ta querendo me chamar de "fresca"? Não, você sabe muito bem que o meu estilo é outro que você também não gosta e sabe que ele não combina com a noite e mais com dia.
-Eu acho que você deveria relaxar e não tentar entender tanto o que digo. Quem sabe deixar tudo rolar com mais calma... e ver onde chega!
- Porra, pra que eu devo fazer isso se eu sei exatamente o que passa pela tua cabeça?
- Se você diz...
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sábado, julho 16, 2005

Tem hora que cansa.

As vezes eu fico impressionado com a capacidade de alguns de serem extremamente falsos. E o são de uma forma tão descarada que fica difícil você saber quandos eles estão sendo sinceros ou não; seres que simplesmente não se mostram estáveis por um segundo, que sempre estão prontos para mudar de lado ou situação mesmo sem saber onde querem chegar.
Pode até ser o sujo falando do mal lavado, mas é assim eu as coisas se apresentam diariamente pra mim.
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quarta-feira, julho 13, 2005

Manutenção

Tava relendo meu antigo Blog, http://www.memoriasdeumcheiracola.blogger.com.br, e vi que perdi algo em meus pots, se é que esse algo sequer existiu.
Não sei, ao ler os textos destes blog, não sinto o que senti ao ler o antigo. Acho que o clima "diarinho", como alguns chamam, é mais descontraído, mais livre, sem pretensões e coisas e tal.
Mas bem que na essência, essas merdas são tão ruins quanto, e são tão iguais quanto na sua essência. Não sei, deu uma vontade de mudar esse caralho de vez. Mudar, acabar, ou apenas voltar a relatar os dias de mais um inútil no mun do, isso é, eu.
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terça-feira, julho 05, 2005

Aniversários e Privadas.

Estava frio. Não era o fato de estar completamente nu que me fazia perceber isso, e sim através dos meus joelhos que estavam no chão. Estava encarando a água cristalina e me segurava com toda força naquela louça propriamente preparada para receber bosta e outros detritos em uma tentativa de fazer o mundo parar de girar. E como sempre não funcionou.

Começava lá em baixo, e vinha a mil e Blerg, o ardor tomava conta da minha garganta e do meu nariz. Não, não era por causa do cheiro, o meu nariz era apenas mais uma saída. Estava ruim, mas não era a pior vez, a pior de todas, mas me fazia lembrar o dia do meu primeiro passeio no Noventão. Estava ficando cada vez mais difícil de respirar. A brincadeira continou e comecei a pensar em pedir ajuda, nunca pensei que fosse pedir, mas ja tava cansado de ver tudo sair de mim desde à 1 da manhã.

Pedi o telefone e apertei primeiro o 1, depois o 9 e então o zero. Sabia que não era esse telefone que ia trazer a ajuda que eu esperava, mas era o único que eu sabia e acho que aqueles que aparecem nos filme não funcionam por aqui. Um atendente me disse pra ligar 192 e liguei.

-Alô, ah eu preciso de ajudar.
-Qual o seu problema, senhor? - replicou um voz sem expressão.
-Não estou bem, mas é uma simples bebedeira. O que devo fazer?
-Aconselho procurar o hospital mais próximo - disse a voz entediada, como se dissesse "ah, vai a merda" a alguém que a muito a pertubava.
-Não, você não entendeu, é uma simples bebediera. Há alguam coisa que eu possa fazer, sei lá, algum remédio caseiro - disse com a voz falhando e com uma respiração ofegante
- Aconselho procurar um Hospital - disse a mesma voz com ais tpedio ainda. Parecia que ela tava puta por eu ter ligado as 4 da manhã e começou e me deixar puto.
-Olhe, eu não vou sair de casa. É uma simples bebedeira, pode me dizer algo que eu possa fazer?
- Aconselho procurar um hospit... - a voz foi interrompida pelo meu dedo, desliguei a porra do celular e meti minha cara de novo no vaso sanitário pra vomitar.
Vi alguma coisa vermelha, que sabe resto de salcisha ou pedaços de mim, sei lá. Bebi um pouco de água, na verdade bebi bastante água, que não ficou muito tempo dentro de mim. Vomitei mais um pouco até ficar fraco o suficiente para apagar. A primeira coisa que senti ao abrir meus olhos hora mais tarde foi a dor de cabeça que tomou conta do rsto do dia. Maldito Saulo. Tenho certeza que a culpa foi daquele uísque roubado.
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