quinta-feira, junho 30, 2005

Uma Tentativa de Brilhar na Noite da América do Sul ( quase bem sucedida)

Um cinema, coisa rápida e simples e fui lá, o filme foi bom, mas a espera anterior não, dentro estava realtivamente agradável, som distorcido assim como as crianças que me pediam dinheiro lá fora. Crianças? é, sob a forma de criança existe um ser dentro que já à algum tempo deixou a infância. O filme? bom, melhor do que eu esperava, a sensação de válber foi total, parece que cada quadrinho de cada revista que li voltou ali, um fluxo continuo de quadrinhos do qual eu não conseguia perceber sequer um individualmente, mas sabia que estavam todos lá.

Sáimos, andamos e andamos, chocolates não foram achados, mas sim similares e outros doces, mas o procurado não, e acabei me vendo sentado à alguns metros do camnho barulhento de carros das 6 horas e tomando uma cerveja, olhando pro movimento ordenado daquelas caixas que costumavam ser de metal e agora mais parecem de plásticos e conversando com minha garota. Ficamos lá, foi bom como sempre é e deveria ser, tomamos algumas cervejas mas fomos embora por que era caro e andamos em direção do superercado mais próximo para fazer nascer em nossas maõs vidros gelados devidamente recheados com um esplêndido liquido; líquido que te levam pra outroooos pensamentos e se vc não toma cuidado, te leva pro chão mesmo com a inconsciência tomando conta do leme do navio.

Uma bela cominhada depois, me vejo sentado ao lado do Dandré, lá no alpendre, já com a coordenaçao motora bem debilitada ouvindo conselhos para me tornar um melhor Filador ( ou filante, se vc preferir) conselos esses que tenho que admitir são muito eficazes e para me dar uma prova mais real de tais poderes, sutilmente ele arquitetou toda uma situação e quando mesmo esperei, estava numa roda com um limãozinho sendo preparado e foi quando olhei pra ele e percebi que ele é mesmo o mestre. E olha que eu treino a arte da filação há meses na Sciense, o que faz de mim mais do que um simples iniciante nessa arte, que como diria o barkoquebas, é uma espécie de ramificação da Lei da Noite, que é outra longa história. Fiquei numa mesa lá, minha garota comprou uma garrafinha de vinho, era o mesmo preço e do mesmo tamanho da de cerveja, mas como era a última grana que podia ser gasta, optei pela garrafa de vinho, que achei que fosse render mais, e rendeu, rendeu o resto da noite e uma bela dor de cabeça no dia seguinte.

Claro, me passei. não me lembro bem, ma acho que fiquei sentado na mesa com algumas pessoas qeu se esforçavampara ter um visual "cool", coisa que eu achei muito engraçado e ridículo ao mesmo tempo masalém disso elas são pessoas e tentei ver por esse lado e até que não fiqeui com muito nojo delas, quer dizer, até achei elas legais. Percebo qeu tava muto louco e acabei indo embora pra casa da minha garota e ficamos por lá, fazendo coisas que os namorados fazem quando estçao juntos e principalmente à noite.

Pois é, mas um dia relatado nesta merda
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domingo, junho 26, 2005

A segunda Morte Felina.

Ah sim, hoje pode ser considerado um dia, digamos, no mínimo chato e rotineiro. Eu sei, sei, parece redundância, na verdade é, mas há tantas coisas redundates flutuando à nossa volta que nem parece nada além de coisas que giram em torno de você. Bem, não sei se estou conseguindo chegar em algum ponto e na verdade desde a primeira letra não sabia bem o que viria depois, mas chega, não vou dar uma de cuzão explicador, nada mesmo. Eu não, as pessoas que vejam o que quiserem ver, não vou galgar o lugar de guia, mas bem que se tentasse agora, a quem sabe à beira de alguma merda que desecadeie alguma reação ( olha ela ai de novo, mas não da pra fugir, sou assim mesmo. Redundante) em cadeia e quem sabe, só mesmo quem sabe e sem nenhum grau maior nessa probabilidade, a não ser o seu caráter inerente de probabilidade improvável, viria eu a virar um guia.

Acho que uns dois mil anos são suficientes.

Tentando voltar para algum lugar, volto pro começo e digo chato mesmo. Morreu, tipo morreu exatamente como você está imaginando: um corpo seco, duro, gelado e morto, bem morto. Foi assim que encontrei ele. É certo que nem acreditava na situação antagônica à essa, mas não queria ver isso. Já é o segundo, que morre claro, não assassinado como o primeiro, mas que morreu do mesmo jeito. Não jeito dizendo "à maneira","modo", "processo", mas jeito indicando o fim. Fins Iguais. Olhe, vê? não faz muito sentido. E o problema era justamente com o sentido, o mesmo maldito sentido que todos querem. É uma pena. Não que você não veja e sim a morte do meu gato.

...

- Poderia começar com um clichê.
- Sim, claro, claro e já está usando um.
- Não, não. Não posso estar dentro de algo que estou fora.
- Ah... saindo de um e entrando em outro, muito bem.
- Desdizer?
- Não, contrapor.
- Como pode alguém seria capaz de contrapor algo com nada?
- Isso mesmo. Não concordar é contrapor de alguma forma. Mesmo vazia.

Merda, olho pra cima e vejo merda. Está começando a feder, vc não sente? Eu sinto, estou me sufocando e estar aqui dentro é me banhar em bosta.
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quarta-feira, junho 22, 2005

Noventão

Eu nem tava muito afim de loucão não, ainda tava cansado do show de quinta feira, onde fomos pedidos pra sair fora do camarim lá daquele enxame em quatro paredes que é a mystical. É, só isso mesmo, enxame. Peguei o baixo, passei no seu francisco comprei uma garrafinha de vinho - nada de cigarros- e fui para o noventa. A garrafa era só pra molhar a garganta enquanto o ônibus chegava lá, e esse foi a sua única utilidade até eu descer dele, quando o pipoca me abordou e foi pedindo pra "temperar" meu vinho, eu disse tudo bem, vai em frente cara, e ele foi. Não sei ao certo o quê nem a quantidade desse mesmo quê que ele colocou, ele só disse pra ir devagar com o vinho, ai então eu percebi que eu estava correndo o risco de virar o spider man.
E a notícia que o meu vinho fora batizado se espalhou rapidinho e então mais algumas bocas começaram a se alimentar da mesma fonte que eu, mas ainda sim deu pra aproveitar e comecei a me sentir diferente, tava ficando bebo muito mais rápido que o normal e com uma quantidade tão pequena de vinho. Resolvi dar um tempo, a gente ia ser a primeira banda e a minha coordenação motora é muito útil nesses momentos, então dei um tempo no vinho e fiquei so variando as bebeidas, sabe como é, bebia um pouco de cerveja aqui, um cachacinha acolá, um pouco de uísque de outro e fui filando, filando e até que já tava meio bêbado e dormente quando subi no palco e fiquei lá provocando o público, sabe, so pra encher o saco mesmo, afinal era o show da Velocípede e a gente tava lá em cima, eles lá em baixo, eu tinha um microfone e eles não, eu tinha que aproveitar e sacanear quem eu tava fim de sacanear, e como as vezes meus alvos são meio desfocados, acabo atirando a esmo.
Sabe como é, é muito importante uma banda ter contato com o público, e não importa como esse contato se dá. O show foi legal, pelo menos pra mim que tava lá em cima, foi do caralho, finalmente chegamos no ponto de entrosamento que da pra tocar só no feeling. Isso sem falar na garota uqe fez o strip enquanto a gente tocava "why not play some blues" ( uma versão blues de "why not smell some glue", da gente). Como o Mike disse, o problema é que você ta lá tocando e não da pra pinar por causa do guitarra, que fica bem na frente, bem entre você e a garota.
Depois do show acabei indo com uma amigo de moto buscar algo que ele tinha me prometido. UOUOU cara, moto é do caralho. Andar voado por ruas frias e escuras na madrugada com aquele barulho grave zunindo no seu ouvido é perfeito. Ainda vou ter a porra de uma moto. E como eu tava com sorte na noite, conseguimos o necessário e voltamos rapidinho pro noventa, já no fim do show da kohbaia. Mandaram eu respirar bem forte, quer dizer, aspirar.
De repente, algo ficou grudado lá em cima no meu nariz e minha boca dormente e minha cabeça a mil, isso é tudo tava a mil, eu não conseguia ficar parado, tava ligadão, falei com gente que nem conhecia, so pra falar mesmo, sei lá, na hora eu não tava nem vendo, fica pra cima e pra baixo, e pra falar a verdade, não lembro bem o que veio depois, tem uma grande lacuna nas minhas lembranças dessa noite. Lembro de andar no meio de um monte de gente, o local parecia um forno, lembro também de fcar queixando o cara do bar e fazer ele me dar cerveja de graça por eu ser da banda e por isso, tinha direito a algumas cervejas gratis, e eu realmente tinha direito a algumas, mas o problema é qeu eu ja tinha bebeido todas as da minha cota, e tava muito afim de mais cerveja, mas meu bolso tava vazio, vazio, como de costume.
O resto da noite? é, boa pergunta que talvez venha a ser respondida. Claro, isso varia de acodo com a minha preguiça...
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domingo, junho 19, 2005

A Ninfeta Virual (Parte Final)

Ela nem de longe era o que ele esperava. Sonhou com uma linda garotinha fedendo a leite e encontrou algo que não conseguia descrever, apenas olhava pra ela e imaginava nomes que terminassem em "óide" sabe, ou em coisas viscosas e nojentas. Não sentiu o mínimo tesão florescer em seu ser, nada, nem mesmo quando vasculhou com seus olhos o corpo dela atenciosamente pra ver se identificava algo que lhe fizesse mudar de idéia. Não funcoinou. Não conseguia imaginar-se tendo qualquer contato físico mais íntimo com ela. Magra, desengonçada, um rosto completamente assimétrico, braços e pernas desproporcionais... e uma bela voz fina e esganiçada. Aquela maravilhosa impressão de que aquela voz era de uma ninfetinha era cortesia das da sua imaginaão ou efeito das linhas telefônicas da cidade.
Ela aproximou a boca do seu ouvido e disse: "Quero que você me foda" mas na sua cabeça não sentiu efeito algum, sentiu um asco comparável à um pedido de caráter bestial, como se alguém lhe pedisse pra meter num cachorro e gozar dentro. E sem camisinha. Ela continou falando, e ele tentando não olhar para o rosto dela, simplesmente não queria estragar a sua fantasia. Ainda tentou uma última olhadinha, sei lá, quem sabe olhando bem para o quadril e com uma boa imaginação, ainda rolasse uma foda rápida no estaciomento.
Mas não. Nada feito. Esperou alguns minuto, ouviu ela falar um pouco sobre algo que ele não deu a mínima, esperou o momento certo e disse que precisava ir ao banheiro. Foi embora. Chegou em casa e chorou enquanto batia a última punheta para sua ninfeta virtual.
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quinta-feira, junho 09, 2005

A Ninfeta Virtual ( Parte 2)

Não tinha a menor noção de como iria reconhecê-la quando se encontrassem e quando perguntou pra ela como, ela soltou um displicente "não se preocupe", resposta essa que o deixou desconfiado. Não gostou do tom de segurança com essas palavras foram ditas. Por um instante achou que estava caindo em alguma espécie de armadilha, imaginava que isso poderia ser alguma ação da polícia para prender pedófilos na rede. Tudo bem que ela não era propriamente uma criança, mas ele havia deixado de ser menor de idade e ela, de menor e se os dois fossem pegues fazendo o que planejavam fazer, ou pelo menos o que ele planejava fazer com ela, com certeza haveria motivo suficiente para ele dar um passeio na delegacia.
Tais pensamentos paranóicos logo deixaram de ter importância quando lembrou que aquele belo pedacinho de carne moldado pelos deuses esperava por ele. Ela havia dito que iria se depilar naquela mesma tarde e ele prometeu chupar-lá no banheiro disponível mais próximo dentro do shopping.

A única forma de comunicação entre os dois eram os seus respectivos telefones celulares. Ela já havia ligado várias vezes no mesmo dia pra saber se ele estava relamente vindo, então ele resolveu desligar o telefone quando chegou ao local de encontro. Ele tinha um plano. Queria saber quem era ela primeiro. O plano era simples: dar uma volta antes no local, dar uma olhada e depois ligar para a garota e perguntar como ela estava vestida e varrer a sua memória recente pra ver se a descrição batia com alguma garota que estava por lá.

Desligou o telefone e deu uma volta. Não viu nenhuma popotinha que correspondesse a descrição feita pela sua própria mente, a ninfetinha que visitara tantas vezes seus devaneios nos últimos dias parecia não estar querendo sair da sua cabeça, resumindo-se ao seus sonhos. Na verdade, não viu nenhuma garota sexualmente atraente naquele local, as poucas beldades que lá se encontravam estavam acompanhadas dos sócios, isso é, os seus namorados.

Desanimou e rumou para o banheiro. Ligou novamente para a garota e pergunto como ela estava vestida. "Blusa branca e calça jeans" respondeu a voz ansiosa do outro lado da linha. Ele não lembrava de ter visto nenhuma garota vestida assim e ficou decepcionado por ela não estar usando uma saia. Pensou em ir embora.

Voltou para frente do cinema, andando calmamente, ohando para os lados e tentanto achar sua suposta popotinha recém depilada e pronta para a diversão. De repente, seu telefone tocou. Havia esquecido de desligar ao sair do banheiro. Não teve tempo de reação quando viu aquela garota de blusa branca e calça jeans que se aproximava. Ela havia sido mais esperta que ele. Há tempos que ela ligava para ele, so esperando que alguém perto dela atendesse o telefone, e assim, ele teria certeza de quem ele era. Nesse momento entendeu o porque de tanta certeza na voz dela quando ela disse pra ele não se preocupar na hora que eles fosse se encontrar. Ela agia com uma profissional. Não teve como reagir, ela o agarrou pelo braço já chamando seu nome. Não havia como mentir, estava chocado demais para esboçar qualque ação.

(fim da parte2).

P.S: Ta acabando, ta acabando!
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