terça-feira, março 23, 2010

"Mas o raciocínio não ajudava. Eu podia me livrar daquilo por meio do raciocínio, mas não era meu sangue. Era o meu sangue que me mantinha vivo, era meu sangue que corria pelo meu corpo (...)"

Pergunte ao pó.
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sábado, março 20, 2010

God Only Knows

Fuçando na net acabei me deparando com uma das mais lindas canções já compostas - que me trás ótimas lembranças, apesar de eu ter esquecido que ela existia - simplesmente não sei onde foi parar minha fitinha do Pet Sounds.





God (and me) only knows...
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segunda-feira, março 15, 2010

Radiodread



Para os apreciadores de radiohead e mafú. Não necessariamente ao mesmo tempo, mas se assim for, melhor ainda.
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E as coisas se revelam...

"Eu não tenho amigos, meu amigo é minha pica"

Poeta de rua e escritor Mário Gomes, depois
de muito ser pertubado pelo Velho Leon numa noite
qualquer de bebedeira na P.I.




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sexta-feira, março 12, 2010

lê-lê-lê

E o barquinho vai tranquilo apesar dos tubarões das minhas nóias que me espreitam a cada escolha, acompanhado de masnsinho como rêmoras super crescidas loucas pra arrancar qualquer pedacinho da minha tranquilidade mental e vou , sim, deixo a suave correnteza me levar pra onde ela quiser. Vou a favor do vento sem me preocupar em encontrar terra firme, ela que se lasque na verdade, só deixo os remos ao alcance da mão caso o negócio fique brabo demais... e esses dias vão de calmaria e ao mesmo tempo intensas sensações, coisas a pensar, planos a desenrolar e vontades a saciar.

Ser escroto já é escroto, não ter controle não é mais novidade e o que resta é deixar que o que se apresente se apresente de forma cabal, sem percalços ou entraves, deixemos o espírito experimentar o que vier, sim, deixe, deixe que que tudo chova e cai e bata e venha, assim veremos o que realmente importa, o que é melindre, o que é frescura e o que é verdadeiro e quais vontades são suas, quais criadas, quais impostas e quais mais vão tomar parte na brincadeira e deixe elas virem, sem barrar, sem procrastinar, sem se importar, e aí o que sobrar, o que passar, o que não se deseintegrar - pois é isso o que rola - será na verdade o que já era desde o início; já que escolha mesmo não é decidir, mas permanecer. É o que talvez deva ser, o que você quer mesmo que seja, ou seja puro acaso de merda e não seja nenhum pouco interessante ou que você esperou por algum instante, mas ai já é outra conversa, outro mundo que se apresentou e mais uma vez só vai restar explorar e mais e mais sensações a se apresentar e vamos lá outra vez e pensando nisso tudo sinto uma falta tremenda dela, sim, dela e de cada uma das inúmeras outras, falo das noites no Manelito e talvez seja disso que eu precise nas quintas à noite e não esse racha que me cansa as pernas...


Madalena agora me leva e trás. Me sinto um aluno outra vez debaixo do sol pedalando esforçadamente para não me atrasar para aulas no velho bosque que anda bem florido - porra, não me levem no literal nessa parte - e me impressionando com cada uma delas e sentindo a velha vontade de sentir seus perfumes, suas texturas e tal e tal mas lembro dos meus paradigmas e sei que tenho que quebrá-los, despreendimento é o caminho, mas às vezes pra mim, esse soa um tanto quanto solitário...

Mas há de se tentar, não é mesmo?



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