it's your call
A chuva arrasa meu humor pela manhã: é difícil enfrentar o dia com os pés encharcados. Tento fazer tudo como deve ser feito, aulas, observação de aulas, planos de aula, papelada pós-aula, paciência com aluno chato durante aula, e finalmente, chegar e casa vivo depois de encarar o trânsito.
E no meio da rotina, desse dia-a-dia lento e transitório, tento manter a chama dos meus sonhos acessa, jogar "lenha na fornalha das minhas I-LU-sões" (palavras do Cabelo frescando no bosque), vontades loucas que pareço não estar fazendo o necessário para atingí-las. O peso da incompetência ronda meus ombros como um vulture, essa constante sombra, rondando e rondando e rondando e me deixando ansioso. Textos para ler. Artigos para escrever. Projetos para rescrever. E durante tudo isso a única vontade que tenho é de fugir pra dentro da garrafa. Cerveja, de preferência.
E espero a grana sair e não sai, demora e fico liso, andando de ponto morto pra ecomizar quaisquer mililítros de gasolina possíveis, ligando pro banco e ouvindo uma gravação me arrasar sempre com as mesmas palavras robóticas "seu saldo é UM centavo..." e por um lado é até bom que assim seja hoje, caso fosse contrário eu não estaria aqui e sim eu uma mesa de bar enxugando copos e mais copos e mais copos até adormecer o espírito e voltar pra casa, mas uma vez, na mesma.
E no meio da rotina, desse dia-a-dia lento e transitório, tento manter a chama dos meus sonhos acessa, jogar "lenha na fornalha das minhas I-LU-sões" (palavras do Cabelo frescando no bosque), vontades loucas que pareço não estar fazendo o necessário para atingí-las. O peso da incompetência ronda meus ombros como um vulture, essa constante sombra, rondando e rondando e rondando e me deixando ansioso. Textos para ler. Artigos para escrever. Projetos para rescrever. E durante tudo isso a única vontade que tenho é de fugir pra dentro da garrafa. Cerveja, de preferência.
E espero a grana sair e não sai, demora e fico liso, andando de ponto morto pra ecomizar quaisquer mililítros de gasolina possíveis, ligando pro banco e ouvindo uma gravação me arrasar sempre com as mesmas palavras robóticas "seu saldo é UM centavo..." e por um lado é até bom que assim seja hoje, caso fosse contrário eu não estaria aqui e sim eu uma mesa de bar enxugando copos e mais copos e mais copos até adormecer o espírito e voltar pra casa, mas uma vez, na mesma.