Convite Estranho, ( o que um mafú não faz)
Av. da Universidade, quase duas da manhã. Venho andando, me sentindo muito bem pelas coisas lagais que acontecem e olhando para os lados para achar o meu transporte pra casa pela bagatela de 5 reais. Prefiro os de 80 centavos, mas a essa hora eles desisitiram de passear por ai. Tudo bem, já tinha tomado algumss cervejinhas, só três, mas experimente ingerir 1800 ml de cerveja sozinho e vejo o resultado na sua cabeça. Quem sabe não dê nada, mas em mim sei que me muda completamente o modo de ver as coisas e principalmente a coordenação motora.
Então, vinha eu andando calmamente esperando algum moto taxi cruzar, ou melhor, ir na mesma direção do meu caminho; em uma mão um pequeno papel dobrado com um pouco de mafú dentro, e na outra a velha "colimi", e sobre a minha cabeça a noite, vazia e perfeitamente propícia a uma boa caminhada. Em passes rápidos, faço aquilo alí virar um canudo recheado e com ajuda de transformações químicas faço ele virar um vapor que me evita ter ressacas nas manhãs seguintes e continuo andando e de lá longe, avisto uma bicicleta, alerta de placas, fico ligado, mas isso passa e continuo e vou indo e indo e vejo alguém aparecer do outro lado da avenida, na calçada da reitoria mas percebo que não é um placa, apenas um cara passando e ele percebe que estou com algo na mão que está acesso e pede, quer dizer, faz um sinal que nem lembro qual foi mas que me fez entender que ele queria um acender um cigarro.
tudo bem, olho para trás para ver se não vem nenhuma lata de metal em velocidade e começo a atravessar a rua para fazer esse pequeno favor a esse estranho e vejo aquela solitária luz pontual ao longe e se aproximando e vejo que pode ser a minha chance de ir pra casa e e vou em direção ao cara e deixo a minha caixa de fósforos e o mafú com ele dizendo "segura ae" e vou falar com cara da luz, que me cobra sempre mais do que eu estou disposto a gastar para chegar em casa, mas sei que isso faz parte do pequeno teatrinho da noite quando o assunto diz respeito a ser deixado em casa mediante a uma leve entrega de papéis e combinei a quantidade de papéis que devia entregar e voltei para pegar a minha caixa de fósforos e dar mais uma apreciada no meu mafú e o cara diz:
- Vai por que quer, né? Moro aqui no benfica. - finjo que não entendo e respondo:
- Pois é, vou nessa.
O cara é doido? como alguém convida outra pessoa que acabou de encontrar na madrugada para dar abrigo? Até pensei que seria uma boa, economizaria 5 conto e tudo mais, mas ai v que tava viajando tanto quando o cara e sai fora. O cara não parecia ser nenhum louco, apenas um cara eu ficou agradecido por eu ter feito a dele naquela hora. Acho que ele nem por um momento achou que fosse aparecer alguém de simplesmente dar mafú pra ele. Espero ter a mesma sorte que ele um dia. Fui pra casa.
Então, vinha eu andando calmamente esperando algum moto taxi cruzar, ou melhor, ir na mesma direção do meu caminho; em uma mão um pequeno papel dobrado com um pouco de mafú dentro, e na outra a velha "colimi", e sobre a minha cabeça a noite, vazia e perfeitamente propícia a uma boa caminhada. Em passes rápidos, faço aquilo alí virar um canudo recheado e com ajuda de transformações químicas faço ele virar um vapor que me evita ter ressacas nas manhãs seguintes e continuo andando e de lá longe, avisto uma bicicleta, alerta de placas, fico ligado, mas isso passa e continuo e vou indo e indo e vejo alguém aparecer do outro lado da avenida, na calçada da reitoria mas percebo que não é um placa, apenas um cara passando e ele percebe que estou com algo na mão que está acesso e pede, quer dizer, faz um sinal que nem lembro qual foi mas que me fez entender que ele queria um acender um cigarro.
tudo bem, olho para trás para ver se não vem nenhuma lata de metal em velocidade e começo a atravessar a rua para fazer esse pequeno favor a esse estranho e vejo aquela solitária luz pontual ao longe e se aproximando e vejo que pode ser a minha chance de ir pra casa e e vou em direção ao cara e deixo a minha caixa de fósforos e o mafú com ele dizendo "segura ae" e vou falar com cara da luz, que me cobra sempre mais do que eu estou disposto a gastar para chegar em casa, mas sei que isso faz parte do pequeno teatrinho da noite quando o assunto diz respeito a ser deixado em casa mediante a uma leve entrega de papéis e combinei a quantidade de papéis que devia entregar e voltei para pegar a minha caixa de fósforos e dar mais uma apreciada no meu mafú e o cara diz:
- Vai por que quer, né? Moro aqui no benfica. - finjo que não entendo e respondo:
- Pois é, vou nessa.
O cara é doido? como alguém convida outra pessoa que acabou de encontrar na madrugada para dar abrigo? Até pensei que seria uma boa, economizaria 5 conto e tudo mais, mas ai v que tava viajando tanto quando o cara e sai fora. O cara não parecia ser nenhum louco, apenas um cara eu ficou agradecido por eu ter feito a dele naquela hora. Acho que ele nem por um momento achou que fosse aparecer alguém de simplesmente dar mafú pra ele. Espero ter a mesma sorte que ele um dia. Fui pra casa.