Apenas passa tempo.
Em casa, sentado, quase o dia todo tentando entender um cara que escreveu algumas coisas e fico tão cansado quanto fico quando tento entender as pessoas que não estão nos papéis ao meu redor, mas sim representando papéis, alguns tão sacanas que mereciam ter o cu fodido de uma maneira que não fosse nem um pouco agradável. Sai para fumar o velho cigarro e me pedem meu tênis emprestado para bater um racha aqui perto de casa e vou lá, pensei, uma bom lugar pra ficar enquanto me divirto com a minha percepção levemente alterada, como ela iria estar depois que eu mafuzase um pouco.
Sim, fui para tal racha; não para jogar, claro, minha capacidade física já não é lá essas maravilhas (mas claro que há horas que ela funciona que é uma beleza...) e ainda ficou um tanto debilitada depois dessa viagem louca de bicicleta, onde quase me fodo de verdade numa ladeira.
E fui lá, enquanto todos aqueles caras esperavam o portão para entrar na quadra, eu estava na esquina, indo para um lado e para o outro pedalando na juliana, enquanto aquela fumacinha maravilhosa começava a nublar meus olhos e vejo todos aqueles caras que conheço desde a minha infância e não me dizem nada, eles e suas garotas preocupadas com os carros deles e mafuso até ficar numa boa e entro também.
Depois de alguns segundos sentado lembro o quão chato pode ser assistir um jogo de futebol, ainda mais quando é um jogo ruim e que é mais divertido estar dentro dele, xingando, suando e chutando canelas e bolas numa interminável e sem sentido vontade de por a porra da bola através daquelas traves, ou no meu caso quando jogo, evitar que a bola passe por elas.
E fico na arquibancada como um louco, de vez enquanto levantando e pondo os braços na frente da cara achando que a bola ta vindo na minha direção enquanto ela está alguns metros distante e alguém me chama e olho pra cima, por trás dos ombros para os degraus da arquibancada que estão por trás de mim e pessoas me chamam prum banheiro apertado no topo da arquibancada e vou lá, entro e tá um cheiro de mijo do caralho e tem um cara na penumbra que me aponta um negócio do tamanho de um lápis e diz "se aproveita da minha obra de arte" e me passa aquele lance fumegante e fumaçante e enquanto dou uns tapinhas naquele mafú inesperado reconheço que o cara que está na minha frente é meu parente de alguma forma; neto de uma tia minha, o que o torna de certa forma meu primo e no baixar da fumaça olho ao redor e vejo que aqueles caras naquela roda eram todos muto pivetes quando eu ainda era um pivete e hoje eles são todos placas e eu estou lá, no meio deles como um mafú na mão e pensando que nunca havia imaginado essa cena, não mesmo meu rapaz, isso era algo completamente surpreso e incalculado e começo a imaginar as próximas loucuras futuras com pessoas que estão ao meu redor mas que, nem que eu tente, posso imaginar o que eu posso vir a estar fazendo com elas dentro de algum espaço de tempo que é tão "insabível" quanto a própria situação que tomará essse futuro espaço de tempo para utilizar como seu palco de ação.
Sei que voltei para o meu lugar e ainda rolou altos encontros naquele mesmo lugarzinho apertado e fedido, mas dispensei os convites e continuei a asstir o jogo enquanto os caras secavam uma garrafa de aguradente de limão, uam bebida deplorável.
Chego em casa, e enquanto estou sentado aqui, contando isso pra você, minha mãe me diz que uam garota me ligou. Pelo nome sei que é uma cobrança pelos os speeds do revellion ( é assim que se escreve, isso?) que, minha nossa, foi uma demênci! Mas, como sempre, é uma outra história.
Sim, fui para tal racha; não para jogar, claro, minha capacidade física já não é lá essas maravilhas (mas claro que há horas que ela funciona que é uma beleza...) e ainda ficou um tanto debilitada depois dessa viagem louca de bicicleta, onde quase me fodo de verdade numa ladeira.
E fui lá, enquanto todos aqueles caras esperavam o portão para entrar na quadra, eu estava na esquina, indo para um lado e para o outro pedalando na juliana, enquanto aquela fumacinha maravilhosa começava a nublar meus olhos e vejo todos aqueles caras que conheço desde a minha infância e não me dizem nada, eles e suas garotas preocupadas com os carros deles e mafuso até ficar numa boa e entro também.
Depois de alguns segundos sentado lembro o quão chato pode ser assistir um jogo de futebol, ainda mais quando é um jogo ruim e que é mais divertido estar dentro dele, xingando, suando e chutando canelas e bolas numa interminável e sem sentido vontade de por a porra da bola através daquelas traves, ou no meu caso quando jogo, evitar que a bola passe por elas.
E fico na arquibancada como um louco, de vez enquanto levantando e pondo os braços na frente da cara achando que a bola ta vindo na minha direção enquanto ela está alguns metros distante e alguém me chama e olho pra cima, por trás dos ombros para os degraus da arquibancada que estão por trás de mim e pessoas me chamam prum banheiro apertado no topo da arquibancada e vou lá, entro e tá um cheiro de mijo do caralho e tem um cara na penumbra que me aponta um negócio do tamanho de um lápis e diz "se aproveita da minha obra de arte" e me passa aquele lance fumegante e fumaçante e enquanto dou uns tapinhas naquele mafú inesperado reconheço que o cara que está na minha frente é meu parente de alguma forma; neto de uma tia minha, o que o torna de certa forma meu primo e no baixar da fumaça olho ao redor e vejo que aqueles caras naquela roda eram todos muto pivetes quando eu ainda era um pivete e hoje eles são todos placas e eu estou lá, no meio deles como um mafú na mão e pensando que nunca havia imaginado essa cena, não mesmo meu rapaz, isso era algo completamente surpreso e incalculado e começo a imaginar as próximas loucuras futuras com pessoas que estão ao meu redor mas que, nem que eu tente, posso imaginar o que eu posso vir a estar fazendo com elas dentro de algum espaço de tempo que é tão "insabível" quanto a própria situação que tomará essse futuro espaço de tempo para utilizar como seu palco de ação.
Sei que voltei para o meu lugar e ainda rolou altos encontros naquele mesmo lugarzinho apertado e fedido, mas dispensei os convites e continuei a asstir o jogo enquanto os caras secavam uma garrafa de aguradente de limão, uam bebida deplorável.
Chego em casa, e enquanto estou sentado aqui, contando isso pra você, minha mãe me diz que uam garota me ligou. Pelo nome sei que é uma cobrança pelos os speeds do revellion ( é assim que se escreve, isso?) que, minha nossa, foi uma demênci! Mas, como sempre, é uma outra história.