terça-feira, outubro 25, 2005

Um Passeio num elevador

Estava num espécie de shopping e andando não sei pra onde e de repente aparece ela sorrindo e começa a ficar muito perto de mim, mas perto mesmo pra me fazer entender alguma coisa e aquilo vai dando início a uma coisa insana dentro de mim e quando percebo minhas mãos já estão loucamente lutando com o corpo dela, e não é só as as mãos que aderiram à essa luta, a boca, o nariz e todos os sentidos fazem parte de uma força aliada que me fez puxar ela pelo braço para o local mais privado que eu encotrasse ao redor e naõ sei como, acho que vi o elevador e entrei nele e fechei rapidamente as portas para poder me deleitar na minha volúpia. Quando olho para os botões do elevador, vejo uma garotinha sentada no chão.

Ela estava sentada com as costas apoiadas bem na junção de duas das quatro paredes abaixo dos botões. Vestia uma calça jeans apertada e uma blusa que parecia uma farda de um colégio qualquer e com as longas pernas abertas em "V". Ela disse algo como "não se importem comigo" e apertou um dos botões grandes vermelhos e com números. A garota que eu tentava desesperadamente agarrar esticou o braço e mexeu para o lado um pequeno botãozinho preto que parecia uma alavanca em tamanho mínimo e sem saber a razão, como se soubesse o que aquele botão fazia, fiquei assustado e a garota do chão disse pra eu não me preocupar, que ele apenas iria andar na horinzontal.

Dito e feito e o elevador saiu andando pela horizontal e voltei a agarrar a garota, que hora parecia querer ceder e hora parecia uma boneca de cera. Enfim consegui achar no meio de todas aquelas imagens nubladas aquela blusinha branca com deliciosas elevações por baixo e me livrei da camada de pano que me separava delas e quando olho para o lado, o elevador ta andando no meio da rua, como se fosse um carro e com todas as paredes transparentes, podia ver tudo e ser todo visto e por isso me preocupei quando vi um policial olhando para gente e achei que ele não me deixarei beijar aqules lindo peitinhos no bem meio da rua e dentro de um cubo transparente.

De repente, a angústia me cercou e o cubo ganhou quatro rodas e virou um carro com mais pessoas. Estava sentado no banco de trás de um carro sendo alvo de uns policiais que se aproximavam. Não me preocupava mais nem um pouco com a garota, a minha atenção tinha se transferido para o ato era esconder o pote cheio de mafú que estava nas minhas calças.

Não sabia quem era o motorista e nem a pessoas que estava do outro lado da garota, mas o cara no banco do passageiro era de alguma forma conhecido e no sonho, um policial. Perguntei " e agora?" e ele disse " deixa que eu dou o bacá em ti". Então lembrei que estava excitado por segundos atrás estar tentando agarrar a garota e no momento de pressão aviso pra ele que estou de pau duro, já que ele estava tentando me ajudar. O motorista ri, e de repente estou fora do carro em frente a um bar e acho a rua conhecida, mas um pouco mais ampla, o bar parecia a única coisa num cenário gigantesto e como se a parede aos lados do bar fossem apenas divisórias chatas de maderia.

No bar esta tendo alguma confusão porque o dono não queria mais vender mais cervejas e no meio desse meio de vozes e insultos converso com um cara estranho vestido de paletó, com o cabelo partido de um modo engraçado para o lado e vestido com um terno azul com discretas linhas vermelhas. Ele me diz algo que não ouvi direito, meio que uma frase com algum outro sentido maior por trás mas que não consigo entender as palavras.

Pouco depois, de repente, descubro que o dono do bar é meu avô, mas ele está morto. Então entro no bar pra procurar por ele e vou escadas abaixo, dois lances de uma escada de madeira bem larga e com uns 17 de graus em cada lance.

Chego lá em baixo e vejo meu avô e sinto uma ternura por ele que nunca havia sentido em vida e abraço ele. Ele pergunta como estou ou como estão todos, não lembro bem e começo a perguntar onde ele está e ele resmunga algumas palavras e repito a mesma pergunta e ele parece não ouvir ou não querer responder e as vezes age de um jeito como se ele não pudesse me responder.Continuo perguntando onde ele está e percebo que estou ficando cada vez mais longe, e quanto mais ele fica em silêncio eu sinto meu corpo acordando e pergunto mais uma vez.

Acordei antes de terminar minha própria frase.
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