O ùltimo Caso de Edgar Borges - Parte 2
Ainda tentei dar dois tiro no bixo, mas segundo engasgou e o primeiro passou longe, indo tirar um pedaço da parede. Com dois passos rápidos consegui pegar a garrafa de vodka que estava em cima da mesa de café, com metade da sua capacidade cheia. Não queria fazer aquilo, era uma bela bebida multi-destiladas em pedras semi-preciosas e achei bom dar uma bela tagalada antes de concretizar meu pequeno plano desesperado de fuga.
Senti a aquilo me queimando por dentro quando ouvi o barulho vidro se despedaçando em milhares de pequenas partes nos pés da estante. Peguei meu isqueiro, um daqueles que você não precisa pressionar nada pra manter a chama rolando e joguei onde o líquido havia se espalhado. Não foi bem o que eu esperava, na verdade pensei que teria poucos segundos pra sair dali antes que tudo fosse consumido pelo fogo, mas não, a porra do isqueiro ficou lá, com o fogo saindo e nada mais.
Lembrei da coisa que tava em baixo da estante e corri pra porta, dei fora sem olhar pra trás. Pulei o muro dos fundos e corri por três quarteirões até ficar comletamente sem fôlego e parei. Entrei em um pequeno beco sujo e me apoiei com a mão na parede para descansar, e fiquei um pouco curvado, estava cansado, estava difícil respirar. Comecei a me sentir muito pesado, a visão começou a ficar turva e as pernas tremiam como num bom orgasmo. Pena não ter sido uma trepada que me deixara naquele estado. Sabia que não podia apagar. Cai de joelhos, o peito começou a arder mais que antes. De joelhos, ofegante, vi que não me levantaria dali tão cedo. Procurei o telefone no bolso do sobretudo que usava teimosamente nessa cidade quente, mas tudo que achei foram os cigarros. Merda, meu isqueiro havia ficado no quarto. Peguei o telefone no bolso da calça e apertei o número um. Chamada programada.
- Alô? Jorge? porra, preciso de ajuda. To no beco da 24 com aV. Sá União, to mal. não posso explicar agora.
- O que? ta de brincadeira? o que eu tenho a ver com isso?
- Qual é Jorge, você me deve essa. Eu dispensei a Júlia. E olha qua ela tava afim e nem era mais tua pequena - tentei lembrá-lo dos meu lapsos de consideração pra tentar despertar sua compaixão para com o próximo- quebra esse meu galho!
- sai fora, porra! - cortou ele secamente - você pensa que eu não sei que você fodeu ela na festa do Edu, aquele cheirador de pó mirrado? E além do mais, eles estão na tua cola. Não quero ter problemas com eles também.
- te pago, ta ok? e prometo parar de foder sua mulher.
- Não Edgar. Dessa vez você está sozinho. - e desligou o telefone.
Fim da Parte Dois.
Senti a aquilo me queimando por dentro quando ouvi o barulho vidro se despedaçando em milhares de pequenas partes nos pés da estante. Peguei meu isqueiro, um daqueles que você não precisa pressionar nada pra manter a chama rolando e joguei onde o líquido havia se espalhado. Não foi bem o que eu esperava, na verdade pensei que teria poucos segundos pra sair dali antes que tudo fosse consumido pelo fogo, mas não, a porra do isqueiro ficou lá, com o fogo saindo e nada mais.
Lembrei da coisa que tava em baixo da estante e corri pra porta, dei fora sem olhar pra trás. Pulei o muro dos fundos e corri por três quarteirões até ficar comletamente sem fôlego e parei. Entrei em um pequeno beco sujo e me apoiei com a mão na parede para descansar, e fiquei um pouco curvado, estava cansado, estava difícil respirar. Comecei a me sentir muito pesado, a visão começou a ficar turva e as pernas tremiam como num bom orgasmo. Pena não ter sido uma trepada que me deixara naquele estado. Sabia que não podia apagar. Cai de joelhos, o peito começou a arder mais que antes. De joelhos, ofegante, vi que não me levantaria dali tão cedo. Procurei o telefone no bolso do sobretudo que usava teimosamente nessa cidade quente, mas tudo que achei foram os cigarros. Merda, meu isqueiro havia ficado no quarto. Peguei o telefone no bolso da calça e apertei o número um. Chamada programada.
- Alô? Jorge? porra, preciso de ajuda. To no beco da 24 com aV. Sá União, to mal. não posso explicar agora.
- O que? ta de brincadeira? o que eu tenho a ver com isso?
- Qual é Jorge, você me deve essa. Eu dispensei a Júlia. E olha qua ela tava afim e nem era mais tua pequena - tentei lembrá-lo dos meu lapsos de consideração pra tentar despertar sua compaixão para com o próximo- quebra esse meu galho!
- sai fora, porra! - cortou ele secamente - você pensa que eu não sei que você fodeu ela na festa do Edu, aquele cheirador de pó mirrado? E além do mais, eles estão na tua cola. Não quero ter problemas com eles também.
- te pago, ta ok? e prometo parar de foder sua mulher.
- Não Edgar. Dessa vez você está sozinho. - e desligou o telefone.
Fim da Parte Dois.